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Congresso quer demissão de ministro sem influência

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Será que pedir anistia é algo inaceitável? Essa foi a pergunta implícita na frase do Bolsonaro, considerada pelo ministro Moraes como uma clara admissão de crime contra a soberania nacional e a justiça.

Pressão para saída do ministro sem papel real

O congresso está exigindo a demissão do chanceler Mauro Vieira, visto como um ministro que apenas exerce uma função decorativa. A ideia é substituí-lo por outro diplomata mais respeitado, capaz de conduzir negociações importantes com os Estados Unidos. O deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP), especialista em relações internacionais, criticou a atuação do chanceler, destacando sua falta de firmeza, ausência de estratégia e desalinhamento com os interesses do Brasil.

Luiz Philippe afirmou que Mauro Vieira mantém uma política externa ultrapassada e ideológica que acaba isolando o país, comprometendo as relações comerciais e geopolíticas do Brasil.

Além disso, o chanceler enfrenta dificuldade até para estabelecer contato telefônico com autoridades americanas, como o senador Marco Rubio, para tratar de negociações. Sua atuação é vista como subordinada ao assessor de Lula, Celso Amorim.

Riscos para o Brasil com a Seção 301

A Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA, acionada pelo presidente Donald Trump contra o Brasil, permite ao governo americano investigar e retaliar práticas comerciais consideradas injustas ou discriminatórias, impondo tarifas e outras sanções. O governo Lula tem abordado questões como o sistema de pagamentos Pix, mas as acusações incluem censura a redes sociais americanas e tolerância ao desmatamento.

As investigações serão lideradas pelo Representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, um líder rigoroso bastante ligado à agenda ‘Make America Great Again’ (MAGA) de Trump. As chances de o Brasil evitar sanções parecem escassas, especialmente após declarações conflituosas entre os presidentes.

Situação delicada para Bolsonaro e implicações legais

A Lei Magnitsky, que prevê sanções como congelamento de bens e proibição de negócios com empresas americanas, também representa um risco maior para o ex-presidente Bolsonaro. Sua proibição de se aproximar de representações diplomáticas pode expor o político a riscos constantes.

Medidas restritivas poderiam evoluir para prisão preventiva caso descumpra regras judiciais.

Denúncias e críticas políticas

O deputado Evair de Melo (PP-ES) manifestou indignação com decisões judiciais que considerou favorecer corruptos, enquanto o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) qualificou decisões como autoritárias e prejudiciais à democracia.

O decreto do IOF, questionado por especialistas como inconstitucional, é mais um ponto de crítica. O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) classificou as medidas contra Bolsonaro como uma ditadura.

Filipe Barros (PL-PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores, anunciou ações para denunciar perseguições ao ex-presidente em organismos internacionais de direitos humanos.

Em suma, Mauro Vieira tem sido comparado a um técnico de futebol assistente que não tem poder real de decisão, ilustrando o atual cenário da política externa brasileira.

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