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Economia

Conheça 13 mulheres indicadas para o STF

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Com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá nomear um novo integrante para a Corte. Até o momento, os principais candidatos são homens, mas entidades fizeram um apelo público para que uma mulher seja escolhida para o cargo.

Atualmente, o STF conta com apenas uma ministra, Cármen Lúcia, que está na Corte desde 2006 e deve se aposentar em 2029. Nos bastidores, os quatro favoritos para substituir Barroso são homens, mas as organizações Fórum Justiça, Plataforma Justa e Themis Gênero e Justiça dizem que a saída do ministro é uma oportunidade para promover a igualdade de gênero na Justiça brasileira.

Essas entidades destacam a importância de aprofundar o debate sobre a baixa participação feminina em cargos de liderança e a necessidade da presença de mulheres negras no STF.

Elas frisam que existem muitos nomes qualificados para essa indicação e apresentaram uma lista com 13 mulheres preparadas para ocupar aquela vaga. Conheça as indicadas abaixo:

  • Adriana Cruz: Professora da PUC-Rio e juíza, especialista em Direito Penal e pesquisas sobre relações raciais e de gênero.
  • Daniela Teixeira: Ministra do Superior Tribunal de Justiça nomeada em 2023, com experiência na OAB-DF e reconhecida por defender maior representação feminina no Judiciário.
  • Dora Cavalcanti: Advogada criminalista com ampla atuação no acesso à Justiça e defesa dos direitos de ampla defesa.
  • Edilene Lobo: Ministra do Tribunal Superior Eleitoral, primeira mulher negra no TSE, doutora em Direito Processual Civil.
  • Flávia Carvalho: Juíza de São Paulo, doutora em Filosofia do Direito, ativista por direitos raciais e contra discriminação.
  • Karen Luise: Juíza do Rio Grande do Sul, com atuação destacada em equidade racial e direitos humanos.
  • Kenarik Boujikian: Desembargadora aposentada, militante dos direitos humanos e ex-líder em associações de juízes.
  • Lívia Sant’Anna Vaz: Promotora, doutora e coordenadora de grupos contra o racismo e em defesa da diversidade étnica.
  • Livia Casseres: Defensora pública e coordenadora de promoção de equidade racial, defensora dos direitos das mulheres vulneráveis.
  • Maria Elizabeth Rocha: Presidente do Superior Tribunal Militar, primeira mulher na posição, com atuação feminista e foco em igualdade.
  • Mônica de Melo: Defensora pública e professora, integra organizações que defendem mulheres na área jurídica.
  • Sheila de Carvalho: Advogada internacional de direitos humanos, premiada e atuante em direitos das pessoas negras.
  • Vera Lúcia Araújo: Ministra substituta do TSE, reconhecida liderança feminina negra e atuante em comissões de direitos humanos.

Quanto aos nomes mais comentados nos bastidores para a vaga do ministro Barroso, destacam-se quatro homens: Jorge Messias, advogado-geral da União e aliado de Lula; o senador Rodrigo Pacheco, que mantém boa relação com o Legislativo e Judiciário; Bruno Dantas, atual ministro do Tribunal de Contas da União; e Vinícius Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União. A expectativa permanece para a decisão final do presidente sobre a indicação.

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