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Construções abandonadas viram criadouros do mosquito da dengue
Obras paradas em Sorocaba estão acumulando água entre materiais. Construtoras devem fazer faxinas diárias para evitar multas.
O ritmo nos canteiros de obra está lento na região de Sorocaba, no interior de São Paulo. Por conta de uma grande quantidade de trabalhadores demitidos da construção civil no ano passado, em apenas um bairro, há cinco construções paradas. Por causa do “abandono”, agora os agentes de saúde da cidade estão de olho nos prédios para evitar criadouros do mosquito que transmite a dengue, febre chikungunya e o zika vírus.
Em outra obra, uma corrente com cadeado impede a entrada dos agentes da Saúde. A prefeitura vai tentar identificar a construtora responsável para pedir a limpeza. Caso não consiga, a medida é entrar na Justiça para que os agentes possam retirar os criadouros espalhados pelo prédio.
“Em obras paradas, os principais problemas estão em materiais de construção que estão expostos na área externas. Os próprios equipamentos, como betoneiras e outros materiais, principalmente contra-pisos, a água pode entrar e formar poças”, explica o biólogo da Secretaria de Saúde, João Ricardo Ensser.
Para evitarem criadouros e ficarem livres de multas, as construtoras devem investir em faxinas diárias. “Quando chove, os funcionários andam pelas obras e verificam materiais que podem acumular água. Se não der para tirar, fazemos um tratamento para que criadouros não se desenvolvam no nosso canteiro”, afirma o engenheiro civil, Alisson Gouveia Batista.
G1
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