O sonho de qualquer executivo da iniciativa privada é lidar com colegiados tão parceiros quanto os conselhos Deliberativo e Fiscal do Postal Saúde, a operadora de saúde dos funcionários dos Correios.
A diretoria do Postal Saúde aprovou as contas de 2016 – com ressalvas – no dia 21 de março deste ano. O Conselho Fiscal assinou embaixo 48 horas depois.
A tramitação-relâmpago foi cumprida à risca pelo Conselho Deliberativo, que chancelou as demonstrações contábeis do ano anterior menos de uma semana depois, no dia 27 de março.
Isso porque tanto a ANS quanto uma auditoria externa haviam apontado uma série de, digamos, incongruências no balanço do Postal Saúde.
A prudência sugere aos conselheiros da operadora que tirem alguma lição do que viram no Postalis, fundo de previdência dos Correios, que está sob intervenção.
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