Coreia do Norte realiza desfile com suas armas mais modernas

A Coreia do Norte organizou uma grande parada militar para celebrar os 80 anos do Partido dos Trabalhadores, que está no comando do país. Durante o evento, foram apresentadas algumas das armas mais modernas para uma audiência de convidados internacionais importantes, conforme divulgado pela imprensa oficial neste sábado (11, data local).

A cerimônia ocorreu num momento em que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, conta com o apoio significativo da Rússia, depois de ter enviado muitos soldados norte-coreanos para apoiar Moscou na guerra contra a Ucrânia.

Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e aliado próximo do presidente Vladimir Putin, participou das comemorações em Pyongyang, juntamente com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, que liderou a delegação da China.

De acordo com a agência oficial KCNA, a parada militar aconteceu em 10 de outubro na praça Kim Il Sung para marcar os 80 anos do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte.

No desfile, foram exibidas algumas das armas mais recentes do país, incluindo o novo míssil balístico intercontinental, Hwasong-20, descrito pela KCNA como o seu “sistema de armas nucleares estratégicas mais potente”.

A demonstração destacou o grande potencial tecnológico em defesa do país e seu impressionante ritmo de desenvolvimento, que já chama a atenção mundial, afirmou a agência.

Também foram mostrados mísseis de cruzeiro de alcance longo, veículos que lançam drones, além de mísseis terra-ar e terra-terra.

O Exército da Coreia do Norte, considerado “invencível”, reforçou os esforços do Partido para superar dificuldades e acelerar a construção de um futuro melhor, disse Kim Jong Un em seu discurso.

No mês anterior, o líder norte-coreano foi visto ao lado do presidente chinês, Xi Jinping, e de Putin durante um grande desfile militar em Pequim.

As comemorações em Pyongyang ocorrem também depois que Seul informou que uma reunião entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos não pode ser descartada, possivelmente durante a cúpula da APEC (Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) prevista para o final de outubro na Coreia do Sul.