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Coreia do Sul pede à população que cancele festas de fim de ano depois do aumento nos casos de Covid
O país registrou pelo menos 629 novas infecções por coronavírus apenas nesta quinta-feira – o maior número desde fevereiro; bares e restaurantes fecharão mais cedo na capital a partir de sábado.
O governo da Coreia do Sul pediu que as festas de fim de ano no país fossem canceladas depois de um novo aumento nos casos de coronavírus. A recomendação das autoridades de saúde, é que se evitem grandes encontros a partir de segunda-feira (7) até a primeira semana de 2021.
O anúncio aconteceu depois de o país registrar o maior número de novos casos de Covid-19 desde fevereiro – quando o país asiático chegou a ser apontado como um dos epicentros da pandemia no mundo.
Apenas na última quinta-feira (3), a Coreia do Sul teve 629 novos infectados, segundo a Agência de Controle e Prevenção de Doenças (KDCA). A cada quatro casos de coronavírus no país, três foram registrados na capital Seul.
Segundo o primeiro ministro sul-coreano Chung Sye-Kyun, a situação no país é crítica e novas medidas de isolamento social podem ser implementadas nos próximos dias. Uma reunião está prevista para acontecer no domingo e o governo vai decidir se pode proibir encontros entre mais de 20 pessoas.
A decisão pode afetar tanto as tradicionais casas de karaokê como locais de culto religioso – durante a primeira onda da Covid-19 no país, uma igreja foi apontada como foco de um surto no país, quando mais de 160 fieis foram infectados depois de uma celebração.
Um decreto da prefeitura de Seul instaurou, nesta sexta-feira (4), o fechamento antecipado de restaurantes, lojas e comércios não essenciais – que passarão a operar em horário reduzido. A medida passa a valer a partir de sábado.
“Seoul vai parar às 21h, começando amanhã”, disse o prefeito Seo Jeong-hyup, em entrevista coletiva.
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