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Corredora sofre agressão e fica com olho roxo no Ibirapuera

Relatos de agressões contra mulheres durante atividades de corrida no Parque do Ibirapuera, localizado na zona sul de São Paulo, têm se espalhado amplamente nas redes sociais. As vítimas contam que a violência é praticada por homens que se mostram intolerantes e violentos simplesmente porque algumas mulheres correm em um ritmo mais lento ou porque estariam no trajeto deles.
Gleice Koyama, atleta amadora, teve o olho direito machucado após ser atingida por um soco durante uma corrida em 19 de abril. Ela compartilhou seu relato em vídeo no Instagram, explicando que um corredor que passava muito rápido esbarrou nela e a agrediu, sem parar para verificar seu estado.
Na semana anterior, uma mulher de 67 anos foi empurrada propositalmente no parque, resultando em uma queda que causou ruptura do ligamento da virilha. A filha da vítima, Raquel Flopes, afirmou que desde então a mãe precisa usar cadeira de rodas por conta do incidente. Ela também mencionou que agressões durante corridas no Ibirapuera estão cada vez mais comuns.
Mari Silva também sofreu agressão física no parque, quando foi chutada enquanto estava sentada. Ela reclama da falta de segurança para as mulheres, mesmo em locais públicos como o parque.
A influencer e gerente internacional de vendas Noelle Pessoa recebeu diversas denúncias após compartilhar seu episódio de violência, durante um treino de corrida de 20 km no parque. Em seu caso, ela sofreu uma forte colisão no maxilar causada por um corredor que tinha como caminho o sentido oposto ao seu. Apesar da agressão, o agressor não foi identificado ainda por falta de imagens das câmeras de monitoramento.
Noelle já planeja registrar um boletim de ocorrência para que as autoridades possam investigar o caso com o auxílio das imagens do parque.
Além disso, outras seguidoras também enviaram relatos de agressões similares e compartilharam fotos dos ferimentos, como olhos roxos, que evidenciam o problema recorrente.
Dados oficiais do ano passado apontam que na cidade de São Paulo foram registrados cerca de 101 mil boletins de ocorrência relacionados a casos de violência contra mulheres, o que representa uma média de aproximadamente 357 ocorrências diárias, conforme informações da Secretaria da Segurança Pública e polícia civil.

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