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CPI da Merenda prorroga prazo para apurar fraudes por mais 30 dias

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Ex-presidente da cooperativa Coaf, Cassio Chebab, vai ser ouvido de novo. Depoimento de funcionária da Secretaria da Educação foi adiado.

Para o deputado Marcos Zerbini, presidente da CPI, os depoimentos dos servidores explicitaram falhas em seus procedimentos

Para o deputado Marcos Zerbini, presidente da CPI, os depoimentos dos servidores explicitaram falhas em seus procedimentos

Os deputados da CPI da Merenda decidiram, nesta terça-feira (8), prorrogar os trabalhos por mais 30 dias, em São Paulo. E o ex-presidente da cooperativa Coaf, Cassio Chebab, vai ser ouvido de novo. A previsão era concluir a CPI no dia 16 deste mês, mas ela foi prorrogada até 16 de dezembro. A cooperativa é suspeita de pagar propina para fechar contrato com o governo e prefeituras.

A oposição queria 60 dias, mas como é minoria foi obrigada a aceitar um prazo menor. Os deputados também aprovaram os pedidos de quebra do sigilo bancário e fiscal do advogado Fernando Carlomagno, que tinha ligações com a Coaf, e do sigilo bancário de Camila Chebab, mulher do ex-presidente da Coaf.

Os deputados também repercutiram a reportagem que foi ao ar no Bom Dia São Paulo, que mostrou as movimentações nas contas de Jeter Rodrigues e de José Merivaldo, que são ex-assessores do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Fernando Capez (PSDB). Na conta de Merivaldo, o Ministério Público encontrou depósitos anormais de R$ 500 mil.

Nesta terça-feira, pela primeira vez deputados da base governista abandonaram a sessão. A falta de quórum impediu o depoimento de uma funcionária da Secretaria da Educação, que saiu frustrada com o comportamento dos deputados.

Nesta sexta-feira (9) também está prevista mais uma sessão da CPI da Merenda.

 

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