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Creche ilegal onde bebê de 1 ano morreu enforcada com cinto

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A creche ilegal na Ceilândia, onde Laura Rebeca Ribeiro dos Santos, com somente 1 ano e 4 meses, perdeu a vida ao se enforcar com o cinto de uma cadeirinha, conhecida como bebê conforto, na tarde de quinta-feira (11/12), fica situada na QNO 6 conjunto P no Setor O. Na manhã seguinte (12/12), o estabelecimento estava fechado e a equipe do Metrópoles não encontrou ninguém ao visitar o local.

Essa creche funcionava na garagem da residência da cuidadora e contava com brinquedos, uma cama elástica e um pequeno espaço destinado ao lazer das crianças. Segundo relatos, em certos momentos mais de dez crianças eram cuidadas simultaneamente no local.

Informações iniciais indicam que a criança teria ficado presa no cinto da cadeirinha enquanto dormia, resultando em asfixia fatal.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou o falecimento da menina no local.

A Polícia Militar preservou a cena até a chegada da Polícia Civil do Distrito Federal, que investiga o caso por meio da 24ª Delegacia de Polícia. O delegado responsável optou por não dar declarações.

A vida de Laurinha

A família de Laura ainda tenta assimilar a perda da criança. A avó paterna, Aparecida Maria, 51 anos, declarou estar profundamente abalada, descrevendo a situação como revoltante e incompreensível. Ela ressaltou a alegria e a saúde da neta, manifestando grande dor pela tragédia.

Aparecida contou que recebeu uma ligação angustiante da mãe da criança, informando sobre o falecimento, ocorrido após a menina ter sido deixada aos cuidados de uma mulher que cobrava para cuidar de crianças em sua residência. Segundo o relato, Laura teria ficado presa no cinto enquanto dormia.

Quando chegou ao local acompanhada do filho, a avó encontrou a menina já sem vida no sofá, com um hematoma significativo no pescoço. Ela expressou tristeza e revolta, ressaltando que quando se confia uma criança a alguém para cuidar, espera-se que ela seja protegida e bem cuidada.

A mãe da menina geralmente deixava Laura sob cuidados de familiares para trabalhar, mas naquela ocasião não havia ninguém disponível, o que levou à contratação da cuidadora particular pela primeira vez.

A família aguarda os resultados do Instituto Médico Legal (IML) e da perícia para esclarecer os detalhes do ocorrido. Segundo a avó, a cuidadora apresentou versões conflitantes e evitou contato direto com os familiares, permanecendo com a mão no rosto para não ser reconhecida.

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