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Crianças de Gaza estão muito fracas por falta de comida

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Inger Ashing, diretora da ONG Save the Children, relatou com tristeza a lenta e dolorosa situação das crianças em Gaza que sofrem com a fome. Ela informou que muitas dessas crianças já não têm energia nem para chorar.

Durante uma reunião no Conselho de Segurança sobre o conflito em Gaza, Inger Ashing explicou a severidade da fome extrema, assunto que a ONU declarou recentemente como uma crise grave naquela região.

Ela descreveu o impacto da fome nas crianças, dizendo que primeiro o corpo usa as reservas de gordura para sobreviver, e quando estas acabam, o corpo começa a se desgastar consumindo os músculos e órgãos vitais, levando a uma deterioração lenta e angustiante.

Inger Ashing mencionou que as clínicas estão quase vazias porque as crianças estão tão debilitadas que não conseguem mais falar ou expressar sua dor. Elas parecem estar se consumindo diante da equipe médica.

A diretora reforçou que as organizações humanitárias têm alertado o mundo sobre a gravidade da fome em Gaza, conclamando que todos têm uma responsabilidade moral e legal para agir rapidamente e evitar essa tragédia.

Israel tem imposto fortes restrições à entrada de ajuda humanitária em Gaza, em alguns momentos bloqueando completamente o acesso durante o conflito iniciado em outubro de 2023. A ONU declarou oficialmente uma situação de fome severa na região, alertando que cerca de 500 mil pessoas enfrentam condições críticas.

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