Crimes chocantes em São Paulo: os 5 casos mais impactantes de 2025

O estado de São Paulo foi palco de diversos crimes brutais e que despertaram grande comoção ao longo de 2025.

Entre esses casos, alguns permanecem sem solução, como o do empresário Adalberto Junior, achado morto no Autódromo de Interlagos; outros envolveram reviravoltas e dúvidas, como o da adolescente Vitória Regina; e outros ainda ganharam grande repercussão, como o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes.

Caso Vitória

A jovem de 17 anos, Vitória Regina de Souza, foi assassinada de forma cruel após desaparecer na noite de 26 de fevereiro em Cajamar, na Grande São Paulo. Seu corpo foi localizado em uma área de mata no município em 5 de março, apresentando sinais claros de tortura.

Desde o início, o crime atraiu muita atenção da imprensa devido à sua brutalidade. Inicialmente, a polícia considerou hipóteses como envolvimento do crime organizado ou vingança, mas essas foram descartadas. Dois meses após o crime, Maicol Sales dos Santos foi preso como suspeito único.

Após a prisão, ele confessou o crime, alegando ter agido sozinho motivado por chantagem, mas meses depois uma carta revelou que a confissão teria sido forçada sob ameaça pela Polícia Civil. Em outubro, a Justiça anulou essa confissão e decidiu pelo julgamento por júri popular. Ele será julgado por feminicídio qualificado, sequestro, ocultação de cadáver e fraude processual, com pena podendo chegar a 50 anos. Outros suspeitos também são investigados.

Caso Bruna

Bruna de Oliveira da Silva, 28 anos, desapareceu em 13 de abril ao ir do Terminal Itaquera para sua casa na zona leste de São Paulo. Ela havia saído da casa do namorado no Butantã.

Esteliano José Madureira, conhecido como Mineiro, abordou Bruna, com o momento capturado por câmeras de segurança. Quatro dias depois, Bruna foi encontrada morta por asfixia, com sinais de estrangulamento, nos fundos de um estacionamento na Vila Carmosina. Ela deixava uma filha de 7 anos.

O suspeito foi encontrado morto dias depois com sinais de tortura, supostamente punido por um “tribunal do crime” do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Caso Adalberto Junior

Adalberto Amarílio dos Santos Junior, empresário de 35 anos, foi encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos em 3 de junho. Ele estava desaparecido desde 30 de maio, quando não retornou de um evento de motocicletas.

Seu corpo estava com um capacete na cabeça, roupa mínima e sem lesões externas aparentes, mas com terra no rosto e nas mãos. O caso permanece sem solução, com suspeitas de briga e possível estrangulamento pelo segurança do autódromo.

Caso Ruy Ferraz Fontes

O ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes foi morto em uma emboscada em 15 de setembro em Praia Grande, litoral paulista. Ele era conhecido por combater a facção Primeiro Comando da Capital.

Câmeras registraram o ataque e evidências sugerem que o crime foi planejado desde março. Uma possível motivação inclui a descoberta de fraudes em licitações na prefeitura local. Treze pessoas foram indiciadas, com várias acusações graves.

Caso Tainara

Tainara Souza Santos, 31 anos, foi atropelada e arrastada por cerca de 1 km na Marginal Tietê, zona norte de São Paulo, em 29 de novembro, pelo ex-companheiro Douglas Alves da Silva. Ela sofreu amputação das duas pernas e ficou em coma induzido por quase duas semanas, falecendo na véspera de Natal.

As imagens de segurança mostram o atropelamento. Douglas foi preso no dia seguinte e é réu, acusado de tentar matar Tainara por não aceitar o fim do relacionamento.