Segundo investigações, o criminoso recebeu R$ 200 milhões do comandante do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para que o ajudasse a fugir da prisão de Brasília.
Conforme a coluna noticiou, outros integrantes da chamada “velha guarda” do PCC também se juntaram a Marcola em Brasília nos últimos dias. São eles: Cláudio Barbará da Silva, o Barbará, 62 anos, e Reginaldo do Nascimento, o Jatobá, 52. A dupla estava em Mossoró antes de desembarcar na capital federal.
Ainda estão na unidade do DF outros integrantes da cúpula do PCC, como Roberto Soriano, conhecido como Tiriça, e Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka. A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) promove, com frequência, esse tipo de rodízio por motivos de segurança.
Em 2020, Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, foi preso em um hotel de luxo, à beira mar, localizado em Moçambique, na África. À época, o Metrópoles revelou os bastidores da investigação que contou com colaboração internacional dos Estados Unidos e de Moçambique.
Foragido da polícia desde 1999, quando fugiu da Casa de Detenção de São Paulo, no Carandiru, Fuminho, além de coordenar ações milionárias do tráfico internacional, tinha uma importante missão: patrocinar e organizar o plano de resgate do líder máximo do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.
Condenado a 330 anos de prisão, Marcola é amigo de infância de Fuminho e desembolsou cerca de R$ 200 milhões para que o resgate fosse viabilizado.
Segundo investigações da PF, Gilberto saiu do Brasil, passou pela Bolívia, onde falsificou documentos, seguiu para a Argentina e, em março de 2018, se estabeleceu na África do Sul. Ele tinha uma residência em Johanesburgo. As propriedades e os respectivos sócios locais também são alvo de apuração.
Investigadores explicaram que narcotraficantes costumam procurar abrigo em países africanos, pois eles são uma porta de entrada de drogas na Europa.
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