Economia
Cursos formais influenciam alta do IPC-S, diz FGV; alimentos arrefecem
A principal contribuição para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) na quarta quadrissemana de janeiro ante a terceira leitura do mês (0,59% para 0,69%), segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), foi do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,74% para 2,75%).
Dentro do segmento, a pressão de alta veio do subgrupo cursos formais (3,83% para 5,84%), que sofrem o efeito dos reajustes de mensalidades educacionais, que são típicos do período. Entre dezembro e janeiro, o IPC-S subiu de 0,21% para 0,69%.
Em Transportes, o destaque de alta foi o item tarifa de ônibus urbano (0,78% para 2,08%), por causa do aumento das passagens em algumas capitais. Já a deflação menor em roupas (-0,80% para -0,01%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,30% para -0,04%) pressionaram os grupos Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais, respectivamente.
Entre os grupos que aliviaram o IPC-S entre a terceira e a quarta quadrissemana de janeiro, destaque para o grupo Alimentação, que mostrou alta forte no mês e teve desaceleração na última leitura leve por efeito de carnes bovinas (1,55% para 1,12%). Com a intensificação da queda de tarifa de eletricidade residencial (-2,34% para -4,25%) em função da bandeira verde, Habitação aumentou a deflação. As Despesas Diversas arrefeceram com o alívio em alimentos para animais domésticos (1,14% para 0,58%), enquanto pacotes de telefonia fixa e internet (0,73% para 0,36%) influenciaram a alta menor em Comunicação.
Principais influências
Individualmente, as principais influências de alta no IPC-S da última quadrissemana de janeiro foram, além de tarifa de ônibus urbano, tomate (45,43% para 47,85%), gasolina (1,98% para 2,18%), curso de ensino fundamental (4,72% para 6,90%) e curso de ensino superior (2,73% para 4,43%).
Já os principais itens que fizeram pressão de baixa no indicador no período foram, além de energia elétrica, tarifa de táxi (-3,52% para -7,29%), condomínio residencial (-0,72% para -1,18%), seguro obrigatório para veículo (que manteve a taxa de -25,07%) e show musical (-1,54% para -1,87%).
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