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Custo de obras atrasadas do Hospital Regional de Sorocaba sobe R$ 25 mi

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As obras do novo Hospital Regional de Sorocaba (SP) estão atrasadas. Elas deveriam ter começado há dois anos, mas o projeto não saiu do papel e o valor inicial da obra aumentou em R$ 25 milhões. Enquanto isso, o Hospital Regional continua sendo referência para o atendimento médico de urgências e especialidades para pacientes de 48 cidades da região.

Quem precisa dos serviços, reclama de superlotação e da demora. Diariamente, há filas dentro e fora da unidade. A doméstica Andreia Rodrigues tenta uma cirurgia para o marido que quebrou a perna em um acidente e ficou inconformada com as condições do hospital. “Humilhação demais para quem trabalha. Meu esposo correr o risco desse jeito, sinto muito por isso, queria tanto que ele conseguisse a cirurgia. Não só para ele, mas também para os outros, tem tanta gente lá”.

O Governo do Estado anunciou, em 2012, a construção de um novo hospital estadual em Sorocaba. As obras deveriam ter começado em 2013. O local, doado pela prefeitura da cidade, é uma área na altura do quilômetro 106 da rodovia Raposo Tavares. São 37,4 mil metros quadrados. O hospital terá atendimento de urgências e emergências. Serão 250 leitos. Desse total, 96 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e dez salas cirúrgicas.

A previsão era que tudo ficasse pronto em 30 meses em um custo total de R$ 223 milhões, mas o valor foi reajustado. Agora são estimados R$ 248,4 milhões para a construção do hospital e compra de equipamentos.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que a obra deve começar ainda neste semestre e que o atraso seria por uma demora do Ministério da Fazenda para a liberação de verbas do BNDES. Já o Ministério da Fazenda disse que não vai se pronunciar sobre o caso.

A Comissão da Saúde da Câmara Municipal de Sorocaba está acompanhando o atraso da obra. “Essa sucessão de adiamentos prejudica. Se estivesse pronto, ajudaria muito na reorganização da saúde de Sorocaba e região. Promessa não vai ajudar, vai ficar do jeito que está”, diz o presidente da comissão, Izídio de Brito.

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