No primeiro bloco do programa, cada um deles respondeu à mesma pergunta: ” Que medidas deve tomar nos próximos anos, em nível municipal, para estimular a economia e gerar empregos?”
Primeiro a responder, Haddad disse que a Prefeitura tem um grande papel na geração de oportunidades. Ele acrescentou que a cidade reduziu a menos da metade a sua dívida. “Fizemos grandes obras em toda a cidade. Duplicamos a M’Boi mirim. Entregamos a Estrada do Alvarenga, a Inajar de Souza, a Inácio Monteiro.” Disse também que criou 400 creches.
Russomanno afirmou que a geração de empregos tem que começar pelas periferias. “Queremos que as pessoas tenham emprego nas regiões onde moram”, disse. Ele citou também o incentivo à construção civil, a diminuição do Imposto Sobre Serviço (ISS), e a criação de cursos técnicos para jovens à noite como medidas para aumentar a geração de empregos.
Major Olímpio disse que o cumprimento do Plano Diretor Estratégico gera empregos. “Lá tem a previsão da reestruturação urbana em São Paulo e como gerar empregos, principalmente na periferia.” Ele também citou a redução de tributos como medida para aumentar empregos. O candidato disse que o desemprego atinge 17,6% da população economicamente ativa.
João Doria disse que a captação de novos investimentos geram empregos. Ele também citou a redução de burocracia, a valorização do empreendedorismo, o incentivo à construção civil e aos polos de comercio varejista como medidas geradoras de trabalho. “Com a recuperação econômica vamos fazer São Paulo acelerar, crescer, gerar empregos e oportunidades.”
Marta disse que a cidade precisa de liderança. “Alguém com capacidade de as pessoas acreditarem. Capacidade de diálogo. Fazer o que pode ter impacto na vida das pessoas.” Ela disse que a criação de um banco popular, que ofereça pequenos empréstimos, ajudará no empreendedorismo. Também citou a retomada de obras abandonadas na cidade.
Durante o debate, os candidatos ainda fizeram perguntas uns para os outros sobre diversos temas e receberam perguntas de eleitores sobre problemas na cidade. No terceiro bloco, responderam questões formuladas por jornalistas da emissora sobre o reajuste de valor venal dos imóveis, multas de trânsito, qualidade do ar e cracolândia.
Ao final, cada um teve oportunidade de fazer as considerações finais. Marta disse que quer atuar para os que mais precisam. Citou os desafios que quer enfrentar, como a saúde, as creches e o crack. Disse que já pegou uma cidade em situação muito pior. Doria afirmou que quer investir na segurança, na geração de emprego, em uma gestão presente. Disse que vai levar a eficiência da gestão privada para a pública.
Olímpio disse que São Paulo merece um choque de gestão, com tolerância zero aos ilegais. Disse que tem qualidades para reconstruir São Paulo e resgatar o amor pela cidade. Russomanno afirmou que vai muito às ruas paulistanas e que sabe dos problemas dela. Afirmou querer trabalhar como um zelador, trazendo qualidade de vida para a população. Haddad disse que melhorou o transporte e que está melhorando a saúde. Que não quer acabar com um projeto feito por pessoas de diversos partidos, avançando em todas as áreas.
Protesto
A candidata do PSOL, Luiza Erundina, protestou em frente à emissora contra a nova regra eleitoral que só permite que partidos com ao menos dez representantes na Câmara participem dos debates. O partido tentou na Justiça participar, mas teve o pedido negado. O ato, que começou antes do debate e terminou pouco depois de seu início, foi pacífico.
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