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Decisão sobre rodízio sairá no fim das chuvas, diz diretor da Sabesp
A decisão sobre a adoção de rodízio em São Paulo só será tomada após o período de chuvas, em março, segundo o diretor metropolitano da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Paulo Massato. Ele deu a declaração nesta quarta-feira (25) durante sessão da CPI da Sabesp na Câmara de São Paulo.
“Hoje estamos com uma situação um pouco mais confortável. Podemos trabalhar com cenários mais otimistas do que tivemos até 1º de fevereiro. […] Só no final do período chuvoso é que poderemos tomar uma decisão sobre como poderemos passar o período de estiagem”, afirmou.
Foi o diretor quem disse, em janeiro, que a Sabesp estuda um modelo de rodízio com cinco dias sem água e dois com abastecimento. Nesta manhã, não deu novas estimativas.
“Esperamos todas as previsões mais seguras após o período de chuvas, em março”, ratificou Massato.
Ao citar o cenário “mais confortável”, Massato fez referência ao fato de o Sistema Cantareira viver seu melhor mês desde o início da crise hídrica e por ter recuperado a segunda cota do volume morto ao bater os 10,7% na terça-feira (24).
Ele está na CPI juntamente com o presidente da companhia, Jerson Kelman. Anteriormente Massato afirmou que em um cenário drástico poderia ser adotado um rodízio de cinco dias sem água e dois dias com água.
Recuperação
Nesta quarta-feira (25), o Cantareira registrou nível de 10,8%. Além da chuva atipicamente alta para fevereiro, 39,5% acima da média histórica para o mês todo, o sistema se beneficia do aumento da vazão dos rios que desaguam em seus reservatórios.
O patamar desta terça-feira corresponde a 105 bilhões de litros, mesma quantidade de água da segunda reserva técnica, que começou a ser contabilizda, no dia 24 de outubro do ano passado. Apesar disso, o conjunto de represas, que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, ainda não recuperou o primeiro volume morto (18,5%). Isso vai ocorrer quando o sistema chegar 29,2% (10,7% + 18,5%).
Sobretaxa
Dados preliminares divulgados na CPI mostram que cerca de 19% da população na Grande São Paulo aumentou o consumo de água em fevereiro e receberá uma conta de água mais cara. Em janeiro, esse índice era de 22%. O dado oficial deve ser divulgado depois do dia 9 de março.
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A sobretaxa na conta foi autorizada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) e a multa varia entre 40% e 100% para quem consumir mais água neste ano no comparativo entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014.
Serão 40% de multa para quem consumir até 20% a mais do que a média do período anterior e a taxa de 100% para quem utilizar mais que 20%. A medida é válida somente na parte do gasto de água encanada, que representa metade do valor da conta. Os outros 50% são referentes ao serviço de coleta de esgoto.
Por exemplo, na conta em que o cliente consumiu 16 metros cúbicos, sendo que a média no último ano foi de 15 metros cúbicos, o aumento de 6% gera uma multa no valor de R$ 13,65. Já quando o consumo excede os 20%, como nesta conta em que o gasto passou de 15 para 19 metros cúbicos, o aumento de 26% gera uma multa de R$ 42,38.
Com a aplicação da sobretaxa, a meta do governo é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo.
Fonte: G1