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Declarações de Múcio recebem críticas e apoio na esquerda e na direita

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Ministro da Defesa defendeu no programa “Roda Viva” a soltura de “inocentes” do 8/1 e disse que Bolsonaro foi a ponte entre governo e militares na transição

As declarações do ministro da Defesa, José Múcio, no programa “Roda Viva” da TV Cultura, geraram reações na esquerda e na direita.

O ministro afirmou na segunda-feira (10) que recorreu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que fosse recebido pelos então comandantes das Forças Armadas após o resultado da eleição presidencial de 2022 e defendeu uma “dosimetria” na punição aos condenados pela invasão aos Três Poderes.

Em conversas reservadas, deputados petistas defenderam a demissão do ministro e disseram que ele “representa” os militares no governo.

Outros parlamentares ouvidos pela CNN evitaram falar em demissão, mas criticaram as falas.

Para Carlos Zarattini (SP), as declarações foram um “equívoco”. “Já existem muitas provas de que houve uma armação golpista”, afirmou.

“É importante que a Defesa ajude a afastar a intervenção dos militares na política”, disse o deputado Rui Falcão (PT-SP) à CNN.

Nesse espectro político, o ministro recebeu apoio do ex-interventor no Distrito Federal, Ricardo Cappelli (PSB). “Só Múcio sabe o tamanho da confusão que ele administra todos os dias. A tarefa dele é manter a estabilidade nas Forças Armadas”, disse Cappelli, hoje presidente da ABDI.

Na direita, as declarações agradaram. “Múcio coloca as coisas no devido lugar e ajuda na pacificação do País”, disse o deputado Ricardo Sales (PL-SP) à CNN.

CNN

 

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