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Defesa de ex-presidente do INSS questiona prisao e acusações
A equipe jurídica do ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto divulgou nesta sexta-feira um comunicado alegando que a detenção do servidor, realizada pela Polícia Federal na quinta-feira durante uma nova etapa da Operação Sem Desconto, é injustificada e baseada em dados falsos e distorcidos em relação ao seu comportamento.
De acordo com os defensores, é infundada a acusação de que Stefanutto teria recebido dinheiro de entidades ou intermediários vinculados ao esquema bilionário de descontos ilegais em aposentadorias e pensões.
A defesa afirma que não existem evidências, documentos ou transferências que comprovem essa história e critica os relatórios do Coaf, os quais utilizaram informações desatualizadas e fora de contexto, levando a interpretações erradas sobre movimentações financeiras compatíveis com sua remuneração pública e declaradas.
Os advogados também negam qualquer vínculo entre Stefanutto e Cícero Marcelino de Souza Santos ou empresas citadas na investigação. Quanto à compra de um veículo, explicam que se trata de um HB20 modelo 2015/2016, comprada legalmente, com todos os comprovantes em mãos.
“Mesmo essa transação simples e transparente está sendo usada para alimentar versões sem fundamento”, afirmam na nota.
Sobre o parecer que embasou o acordo firmado com a Conafer, os defensores explicam que o ato foi puramente técnico e baseado na legislação vigente à época.
Em contrapartida, a Polícia Federal aponta que Stefanutto teria autorizado convênios e descontos sem respaldo legal, recebendo subornos mensais que poderiam chegar a R$ 250 mil por meio de empresas falsas. Segundo a investigação, o esquema desviou cerca de R$ 6,3 bilhões e prejudicou mais de 600 mil beneficiários.

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