Economia
Déficit do Governo Central atinge R$ 20,172 bilhões em novembro
O governo central, que engloba o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central, apresentou um déficit primário de R$ 20,172 bilhões em novembro, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional na segunda-feira, dia 29. Em outubro, o resultado havia sido um superávit de R$ 36,527 bilhões.
O valor negativo registrado em novembro superou a mediana prevista pela pesquisa Projeções Broadcast, que indicava um déficit de R$ 13,250 bilhões. Todas as estimativas do mercado apontavam para um resultado desfavorável, variando entre R$ 35,90 bilhões e R$ 14,075 bilhões.
Esse déficit do mês passado foi mais elevado que o de novembro de 2024, quando o governo central teve um saldo negativo de R$ 4,503 bilhões. Foi o maior déficit para novembro desde 2023, quando o saldo corrigido pela inflação foi de R$ 41,707 bilhões negativo.
As despesas do governo central aumentaram 4,0% em novembro na comparação anual, já considerando a inflação. Por outro lado, as receitas totais caíram 2,6% na mesma base de comparação.
Acumulado do Ano
No período de janeiro a novembro de 2025, o déficit primário do governo central atingiu R$ 83,823 bilhões. No mesmo intervalo de 2024, o saldo era negativo em R$ 67,030 bilhões, sem ajuste pela inflação medida pelo IPCA. As despesas totais cresceram 3,4% acima da inflação anual, enquanto as receitas aumentaram 3,3% na mesma base.
Considerando os últimos 12 meses até novembro, o déficit primário do governo central somou R$ 57,4 bilhões, o que corresponde a 0,47% do Produto Interno Bruto (PIB). As despesas obrigatórias representaram 17,24% do PIB, e as discricionárias, 1,58%.
A meta fiscal para 2025 é manter o déficit em zero, com uma margem de tolerância de até 0,25% do PIB, para mais ou para menos.


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