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Déficit primário para 2025 é revisado para baixo e fica em R$ 68,211 bilhões

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A previsão para o déficit primário do governo central em 2025 foi ajustada para baixo, passando de R$ 70,650 bilhões para R$ 68,211 bilhões, segundo dados do Prisma Fiscal divulgados recentemente pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Além disso, a estimativa para 2026 também sofreu redução, indo de R$ 75,447 bilhões para R$ 72,100 bilhões. A coleta dessas informações foi encerrada no 5º dia útil de dezembro.

A meta fiscal para este ano é de déficit zero, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB). No último relatório oficial, o governo estimava um déficit de R$ 75,718 bilhões. Excluindo gastos que não entram na meta fiscal, o déficit projetado é de R$ 34,258 bilhões.

O limite inferior da meta é de R$ 30,970 bilhões. Portanto, em novembro, o governo já havia aplicado cortes no orçamento equivalentes a R$ 3,3 bilhões e um bloqueio de R$ 4,4 bilhões.

Para 2026, a meta é alcançar um superávit primário correspondente a 0,25% do PIB, podendo variar 0,25 ponto percentual para mais ou para menos. O governo está em negociações com o Congresso para ajustar receitas, após a rejeição da Medida Provisória 1.303, que propunha alternativas para aumento do IOF. A nova estratégia consiste em aprovar um projeto para reduzir benefícios tributários de forma linear, o que deve gerar cerca de R$ 20 bilhões em receitas para 2026.

Os economistas consultados também revisaram para baixo as estimativas da Dívida Bruta do Governo Geral em relação ao PIB. Para o final de 2025, a mediana caiu de 79,54% para 79,49%, enquanto a projeção para 2026 permanece estável em 83,70%. A estimativa para o déficit nominal do governo central em 2024 subiu levemente, de R$ 931,113 bilhões para R$ 932,221 bilhões.

Quanto à arrecadação federal, a mediana para 2025 aumentou de R$ 2,888 trilhões para R$ 2,896 trilhões, mantendo-se em R$ 3,085 trilhões para 2026. Como consequência, a Receita Corrente Líquida do governo central foi ajustada de R$ 2,328 trilhões para R$ 2,337 trilhões em 2025, e de R$ 2,506 trilhões para R$ 2,513 trilhões em 2026.

As projeções para a despesa total do governo central mostraram pequeno aumento em 2025, passando de R$ 2,397 trilhões para R$ 2,398 trilhões, e uma leve redução em 2026, de R$ 2,589 trilhões para R$ 2,585 trilhões.

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