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DEM oficializa apoio a Aécio Neves na eleição presidencial

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O partido Democratas oficializou nesta segunda-feira (30) o apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República. A aliança, acertada há meses pelos dois partidos, principais opositores do governo petista, foi aprovada por aclamação dos dirigentes durante convenção nacional do partido em Brasília.

Tradicional parceiro dos tucanos em eleições presidenciais, o DEM – que até 1997 chama-se PFL – foi preterido neste ano na indicação do candidato a vice-presidente na chapa do PSDB. Mais cedo, nesta sexta, o candidato à Presidência Aécio Neves anunciou a escolha do senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB-SP, para o posto.

Na mesma ocasião, o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), que também era cotado para ser candidato a vice, foi anunciado como coordenador-geral da campanha de Aécio. A escolha contempla os dois maiores colégios eleitorais do país, Minas Gerais e São Paulo.

Após a redemocratização, o DEM (que até 2007 se chamava Partido da Frente Liberal – PFL), só havia deixado de indicar o candidato a vice do PSDB em 2002, quando José Serra escolheu a ex-deputada Rita Camata, então no PMDB, para o posto. Nas demais candidaturas tucanas (1994, 1998, 2006, como PFL, e em 2010, como DEM), a sigla indicou os candidatos a vice dos tucanos. Somente na primeira eleição direta após a ditadura, em 1989, o partido participou da disputa com candidato própria (Aureliano Chaves).

Na convenção do DEM nesta sexta, Agripino, que era cotado para a vice por ter base eleitoral no Nordeste, disse que a influência do PT na região será “muito menor” na disputa deste ano. “Eu não sei o tamanho da queda, mas haverá uma queda substantiva [do PT no Nordeste]. As pesquisas estão mostrando e as conversas da rua estão mostrando claramente”, declarou o presidente do DEM.

Ele afirmou estar feliz em assumir a coordenação e que a preocupação em contemplar São Paulo deve ser “entendida”. “Aloysio é uma perspectiva de bons resultados em São Paulo”, disse.

Agripino afirmou ainda que “o Brasil se cansou da mediocridade das mesmas coisas” ao comentar a chapa, a qual disse ser resultado de uma “convivência respeitosa e altiva de dois partidos que lutam juntos há muito tempo”. “Teremos uma campanha fraterna, cavalheira”, disse durante a convenção.

Nas últimas eleições presidenciais, em 2010, a aliança entre DEM e PSDB na composição da chapa presidencial sofreu uma crise. Após o tucano Alvaro Dias chegar a ser anunciado como vice, o então candidato do PSDB José Serra teve de recuar e aceitar a indicação de Índio da Costa, do DEM.

Presente na convenção do DEM, Aécio Neves disse que, com a aliança, PSDB e Democratas “passam a ser uma coisa só”. Fortalecer o DEM, afirmou, não é bom apenas para a aliança, mas para a “boa política brasileira”.

Mais cedo, após anunciar o vice de sua chapa, Aécio Neves disse que Agripino, como coordenador da campanha, terá um papel especial no Nordeste “pela credibilidade e respeito” que tem na região, segundo o tucano. O programa de governo do PSDB, caso seja eleito, terá início no Nordeste, afirmou o candidato.

“Teremos no que diz respeito ao Nordeste uma preocupação permanente e transversal. Nosso programa se pelo Nordeste. Tratar de forma desigual regiões desiguais é o único caminho para diminuir as desigualdades. É isso que nós faremos”, afirmou.

O candidato à vice-presidente do PSDB, Aloysio Nunes, usou seu discurso durante a convenção para elogiar o líder do DEM, José Agripino, com o qual disse ter uma “sólida amizade”. “Sou um eterno aprendiz do Agripino”, declarou.

Aloysio Nunes ainda criticou o atual governo, o qual não “convive com a ideia de ter uma oposição robusta e contundente”, segundo o tucano. O PSDB e o DEM, disse, sofreram “ataque feroz” durante os 12 anos de governo petista.

Fonte: G1

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