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Denunciado, Cid afirma a interlocutores que nunca atuou por golpe

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PGR protocolou denúncia por volta das 21h dessa terça-feira (18)

Depois de ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-ajudante de ordens tenente coronel Mauro Cid afirmou à interlocutores nesta terça-feira (18) que não atuou para aplicar um golpe de Estado no país.

A semana começou com expectativa de que a PGR faria a denúncia. Nesta terça, sondado por colegas, Cid afirmou que não esperava nada diferente do que vem sendo acusado nos últimos meses, mas aguardou até à noite para ver o momento em que a manifestação da procuradoria viria a público. A denúncia foi protocolada perto das 21h.

Com o documento divulgado, segundo interlocutores, Cid manteve a defesa de que, durante seu período no governo, ouvia as preocupações do então presidente Jair Bolsonaro (PL) e informava o ex-comandante do Exército, Freire Gomes, de que grupos mais extremistas queriam influenciar uma decisão do presidente. Mas que nunca atuou por golpe.

Trocas de mensagens incluídas na investigação mostram diálogos de Cid e militares com questionamentos sobre alguma novidade que pudesse reverter o resultado das eleições. Em um deles, Cid responde que não existe “bala de prata”.

Para a acusação, Cid mantinha a suposta rede golpista abastecida de informações. Ele serviria de canal de comunicação entre o ex-presidente e oficiais. Para o militar, porém, essa seria a forma dele esfriar os apoiadores de Bolsonaro mais exaltados.

Cid mora em Brasília e mantém hábitos discretos. Uma das principais preocupações é com repercussão negativa sobre a família. Por ter delatado os crimes, se condenado, a pena será reduzida.

CNN

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