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Depois da China, Austrália enfrenta nova onda de covid-19

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Funcionária limpa superfície de balcão de cinema em Melbourne: Austrália registra 7.500 casos de COVID-19 e 102 mortes (Image/Daniel Pockett/Reuters)

Autoridades australianas pediram nesta segunda-feira aos cidadãos que evitem viajar a Melbourne, segunda maior cidade do país e que luta para conter os novos focos de contágio de coronavírus.

O estado de Victoria registrou na última semana mais de 110 novos casos de COVID-19, a maioria em Melbourne. A situação levou as autoridades de certos estados a pedir a seus habitantes que evitem viajar a um dos seis focos de contaminação que surgiram na grande cidade do sul.

A primeira-ministra do estado de Nova Gales do Sul, cuja capital e Sydney, afirmou que quem estava pensando em viajar a Melbourne deveria “reconsiderar seus planos”.

“Neste momento, aconselhamos as pessoas que não viajem a Melbourne, exceto em um caso imprescindível”, disse Gladys Berejiklian em Sydney, que já foi o epicentro da epidemia na Austrália mas que registrou poucos novos contágios nas últimas semanas.

As autoridades de Victoria adiaram os projetos de flexibilizar as restrições em relação ao número de clientes em cafés e restaurantes. Também anunciaram limites para os grupos de pessoas reunidos nas casas.

O secretário de Saúde de Victoria, Brett Sutton, atribuiu o aumento de casos a um relaxamento da população e advertiu que a situação é “perigosa”.

“Existe o risco de uma segunda onda, mas podemos retomar o controle, temos que retomar o controle”, declarou no sábado.

Os focos de contágio foram detectados no Stamford Plaza Hotel de Melbourne, utilizado como local de quarentena para as pessoas que chegam do exterior, em uma loja H&M da zona norte e em vários bairros.

A Austrália registra 7.500 casos de COVID-19 e 102 mortes.

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