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Deputada Erika Hilton tem maquiadores como assessores e enfrenta críticas bolsonaristas
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) incluiu dois profissionais de maquiagem em sua equipe como assessores parlamentares, conforme dados disponíveis no Portal da Câmara. Os maquiadores Ronaldo Hass e Índy Motiel são atualmente ocupantes de cargos comissionados dentro do gabinete da parlamentar.
Essa informação foi inicialmente divulgada pelo portal Metrópoles e posteriormente confirmada pelo jornal O GLOBO. Nas redes sociais, o caso tem gerado uma série de críticas principalmente de opositores alinhados ao bolsonarismo.
Ronaldo Hass, maquiador de São Paulo, está listado como assessor desde maio do ano anterior e recebe um salário bruto mensal de R$ 9.678,22. Ele é responsável por produções da parlamentar, incluindo eventos de destaque como o show da cantora Beyoncé em Paris.
O profissional compartilha em suas redes sociais detalhes de maquiagens feitas para ocasiões públicas importantes, como a Marsha Trans em Brasília e o desfile da escola de samba Paraíso do Tuiuti, pelo qual a parlamentar desfilou.
Índy Motiel, que também atua como maquiadora e cabeleireira para Erika Hilton, integra o gabinete da deputada desde dezembro e tem salário bruto de R$ 2.126,59 mensais. Nas redes sociais, Motiel se refere à deputada com termos como “musa” e “boneca viva”.
Em pronunciamento nas redes sociais, a parlamentar negou que essas contratações sejam feitas apenas para serviços de maquiagem. Ela explicou que ambos os profissionais atuam também como secretários parlamentares, auxiliando em comissões, elaboração de relatórios, preparações de briefings e comunicação com a população. Segundo Erika Hilton, essas pessoas desempenham funções importantes dentro de sua rotina parlamentar.
A deputada afirmou ainda que conheceu os assessores inicialmente como maquiadores, mas reconheceu outras aptidões e os convidou para integrar sua equipe. O serviço de maquiagem é algo ocasional e creditado quando realizado.
O episódio provocou reações entre figuras da oposição, que criticaram a parlamentar duramente. Entre as críticas, estão acusações de uso indevido de recursos públicos e questionamentos pela ausência da deputada em eventos do movimento LGBT+ em São Paulo.
Também houve comentários de vereadores que depreciaram a atuação política da deputada e criticaram gastos relacionados à sua imagem pública.

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