Deputado afirma que prisão de Bolsonaro no dia 22 tem importância

O deputado distrital Thiago Manzoni (PL-DF) divulgou neste sábado (22/11) em suas redes sociais um vídeo onde classifica a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como um dos momentos mais difíceis da história do Brasil.

O parlamentar destacou que a detenção do ex-presidente no dia 22 de novembro possui um significado especial e criticou a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerando-a uma transgressão aos direitos fundamentais e humanos, que deveriam ser preservados.

Ele afirmou: “O regime avança. Esse ato representa mais um abuso, um ataque à imagem do presidente Bolsonaro e tudo o que ele representa. Trata-se de mais uma injustiça e ilegalidade, especialmente simbólica por ocorrer neste 22 de novembro.”

Thiago Manzoni também destacou que a prisão foi realizada contra um homem de 70 anos com saúde debilitada, mencionando ainda que na véspera o ex-presidente enfrentava crises intensas de vômito, o que ponha sua vida em risco, e questionou a finalidade dessa ação.

Mais tarde, em uma transmissão ao vivo em uma confeitaria de Brasília, o senador Flávio Bolsonaro (PL) também comentou sobre a escolha da data para a prisão, sugerindo simbolismos políticos relacionados aos números do dia 22 e criticando a multa estipulada de 22 milhões de reais ao partido.

A prisão

Jair Bolsonaro foi detido pela Polícia Federal (PF) em Brasília (DF), seguindo ordem do ministro Alexandre de Moraes. O pedido de prisão partiu da PF após avaliação de risco de fuga durante uma vigília organizada pelo senador Flávio Bolsonaro em frente ao condomínio do ex-presidente.

Na decisão que autorizou a prisão, Moraes indicou que o ex-presidente violou o uso da tornozeleira eletrônica por volta da meia-noite do sábado, conforme monitoramento constante.

Segundo as autoridades, o Centro de Integração de Monitoramento do Distrito Federal notificou a Suprema Corte por volta das 0h08 do dia 22/11/2025, relatando tentativa de desativação do equipamento de monitoramento eletrônico por Jair Messias Bolsonaro. Essa ação reforça a hipótese de tentativa de fuga, facilitada pela confusão gerada pela manifestação convocada por seu filho, conforme argumentado pelo ministro.