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Derrite critica Haddad após comentário sobre PL antifacção
Guilherme Derrite, deputado federal e responsável pelo PL Antifacção, respondeu nesta quarta-feira (19/11) às críticas feitas pelo PT e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em relação ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados.
Secretário licenciado da Segurança Pública no governo de Tarcísio de Freitas em São Paulo, Derrite acusou o PT e Haddad de espalharem informações falsas para criar uma narrativa eleitoral enganosa.
“É decepcionante ver Haddad e o PT – que deveriam estar atentos ao clamor da população – se posicionando contra o projeto que recebeu apoio do Congresso inteiro, inventando mentiras para fins eleitorais. Desça do palanque e cuide da economia, ministro Fernando Haddad. O Brasil já não suporta mais isso“, publicou Derrite em suas redes sociais.
Fernando Haddad rebateu afirmando que o projeto prejudica financeiramente a Polícia Federal, ao invés do crime organizado. Destacou que a PF está em uma fase de forte combate ao crime, citando operações recentes em menos de 120 dias.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também manifestou críticas ao PL, alegando que a proposta enfraquece a luta contra o crime organizado e beneficia quem deseja fugir da justiça.
Embora Lula tenha criticado o projeto, Derrite focou suas respostas principalmente em Haddad, que, juntamente com Derrite, é um possível candidato nas eleições em São Paulo para Senado ou governo estadual.
Tarcísio de Freitas celebrou a aprovação do projeto, reforçando que a aprovação representa um combate real contra o crime organizado, com medidas rigorosas como endurecimento das penas e maior controle financeiro.
Sobre o PL Antifacção
O Projeto de Lei nº 5.582/2025, conhecido como PL Antifacção, foi criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e aprovado na Câmara com ampla maioria. O projeto passou por várias versões antes da aprovação final, lideradas pelo relator Guilherme Derrite. O PL agora será analisado pelo Senado, tendo como relator Alessandro Vieira.
Pontos principais do projeto aprovado
- Definição do uso dos recursos provenientes de bens apreendidos: para estados em investigações locais e para o fundo nacional quando a Polícia Federal atua.
- Oposição tentou, sem sucesso, equiparar facções criminosas a grupos terroristas.
- Penas mais duras para diversos crimes cometidos por membros de facções.
- Permissão para bloqueio de bens de envolvidos em crimes ligados a organizações criminosas, incluindo bens móveis, imóveis, valores, criptomoedas e cotas societárias.
- Proibição de anistia, graça, indulto, fiança e liberdade condicional para integrantes dessas organizações.

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