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Desemprego sobe em setembro nos EUA mesmo com mais contratações
O mercado de trabalho dos Estados Unidos sofreu um agravamento em setembro, com a taxa de desemprego subindo para 4,4%, conforme divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho, após um atraso de mais de seis semanas devido ao fechamento do governo.
Apesar disso, a criação de empregos superou as expectativas, com a geração de 119 mil novas vagas no mês.
Esse resultado ultrapassou consideravelmente as projeções dos analistas, que aguardavam a criação de 52 mil empregos no período, segundo dados da MarketWatch.
Além disso, o Departamento do Trabalho revisou os números de agosto, indicando que houve uma perda de 4 mil empregos naquele mês, contrariando a estimativa inicial de criação de 22 mil postos.
A taxa de desemprego em agosto havia sido de 4,3%. A divulgação dos dados de setembro foi impactada pelo encerramento das atividades do governo, que durou 43 dias devido à falta de consenso político sobre o orçamento.
Também não será possível informar os dados de outubro, pois as pesquisas de emprego não puderam ser realizadas durante o período de paralisação.
O relatório de setembro será o último disponível antes da próxima reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, agendada para o início de dezembro, onde o comitê monetário (FOMC) deve decidir sobre a possibilidade de redução das taxas de juros.
Ao longo do último ano, a taxa de desemprego aumentou de 4,1% para 4,4%, refletindo um acréscimo de quase 700 mil trabalhadores desempregados em comparação a setembro de 2024.

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