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Desligamento de sinal de TV analógico, previsto para março, será adiado em SP
Por Jovem Pan
De acordo com o cronograma oficial, as transmissões na região metropolitana da capital paulista deveriam ser totalmente digitalizadas até o dia 29 de março.
O problema é que a distribuição de conversores para a população de baixa renda está atrasada.
A Entidade Administradora da Digitalização, que é a responsável pela migração, afirma que deverão ser entregues 1,8 milhão de equipamentos.
O grupo adianta que a meta não será atingida e diz que, no máximo, 70% dos aparelhos deverão chegar aos beneficiários dentro do prazo.
Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia, o desligamento só pode ser concluído, depois que 90% dos moradores da região tiverem acesso ao sinal digital.
O professor Marcelo Zuffo, da Escola Politécnica da USP, ressaltou que o fim das transmissões analógicas poderá deixar milhares de pessoas sem televisão, em São Paulo. “O desligamento do sinal analógico é algo que tem que ser feito com muito cuidado. Em SP convivem juntos pessoas de baixa e alta renda, e todas elas assistindo TV. Não existe, na literatura técnica, relatos de desligamento de tal proporção”, disse.
Marcelo Zuffo destacou ainda que as emissoras de TV também terão prejuízos, caso o desligamento do sinal analógico seja feito sem que a população esteja adaptada.
Nesta terça-feira (31), representantes da EAD se reunirão para definir qual seria a melhor data para concluir o processo de digitalização.
As operadoras de telecomunicações sugeriram que a migração fosse adiada para setembro, quando outras cidades do interior de São Paulo também vão interromper a transmissão analógica.
As emissoras consideram a extensão exagerada e defendem que a mudança fique para o mês de maio.
*Informações do repórter Vitor Brown
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