Desocupação da Orla do Paranoá é retomada no Lago Norte

A retirada de muros e construções particulares em áreas de Preservação Permanente da Orla estava parada desde dezembro do ano passado. Ao G1, a Agefis negou que houvesse atraso no cronograma e disse que houve apenas uma pausa para “analisar a parte burocrática das derrubadas”.

Moradores ouvidos pelo G1 reclamaram da ação dos agentes do GDF. Segundo eles, além de não terem avisado que a ação ocorreria nesta quarta, os servidores da Agefis foram truculentos na derrubada das cercas e grades.

O produtor agropecuário Ludgerro Santana contou que tentava retirar as grades que cruzavam seu terreno quando os tratores da Agefis passaram pelo local estragando o material.

“Fomos tratados com desrespeito. Zombaram da gente falando que iam fazer churrasco em frente a nossa propriedade porque área pública. Eu sei que é área pública, mas não tem nada aqui além de cercas e grades, para nossa proteção”.

O auditor fiscal Marcelo Faria, que comandou a ação da Agefis, negou que tenha ocorrido truculência. E disse que os moradores foram avisados que a derrubada ocorreria nessa semana.