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DF abre unidade para unificar atenção a jovens vítimas de violência sexual

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Órgãos estarão reunidos no local, e vítima só precisará depor uma vez. Expectativa é de atender 360 pessoas por ano, informou o governo.

Fachada do Centro 18 de Maio, que reúne atenção a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual no Distrito Federal (Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília)

Fachada do Centro 18 de Maio, que reúne atenção a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual no Distrito Federal (Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília)

O governo do Distrito Federal prevê começar em novembro a atender crianças e adolescentes vítimas de violência sexual de forma mais humanizada, no Centro 18 de Maio, na 307 Sul. A unidade foi inaugurada nesta terça-feira (25) e vai centralizar os procedimentos relacionados à assistência psicossocial e à investigação de crimes. O foco é evitar a revitimização, que acontece quando a pessoa que sofreu o crime é obrigada a relembrar e recontar o fato. Ela só precisará depor uma vez.

A escuta qualificada permite o atendimento integrado para que a criança não tenha que contar o que lhe ocorreu a cada instância da rede”
Giuliana Córes,
diretora do Centro 18 de Maio

“A escuta qualificada permite o atendimento integrado para que a criança não tenha que contar o que lhe ocorreu a cada instância da rede”, explica a diretora. Giuliana Córes. O nome 18 de Maio foi escolhido em referência ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A expectativa é atender cerca de 360 pessoas por ano, com base nas denúncias recebidas pelo Disque 100 no DF. A unidade funciona em um antigo posto comunitário de segurança da Polícia Militar e reúne vários órgãos ligados à rede de proteção de crianças e adolescentes.

Nas próximas semanas, o centro vai oferecer capacitação para servidores. Os atendimentos ocorrerão entre 8h e 20h, a partir dos encaminhamentos feitos pelos centros de referência especializados de assistência social (Creas) e centros de referência em assistência social (Cras), pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e pelos conselhos tutelares.

 

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