Os últimos registros de morte pela doença aconteceram em 2014, quando quatro pessoas morreram por causa da gripe – incluindo uma médica da rede pública.. A pasta afirma que 2016 tem se mostrado “atípico” e chegou a se dizer em alerta: os registros ocorreram em maior quantidade e antes mesmo do período do inverno.
Até esta sexta, o DF confirmou 51 casos da doença, de um total de 193 notificações. Em 41 ocorrências, a gripe se apresentou de forma mais grave – 6 em crianças com menos de 5 anos, 3 em jovens entre 15 e 19 anos, 24 em adultos entre 20 e 59 anos e 8 em idosos.
“Observa-se que oito casos de H1N1 foram positivos em gestantes, sendo que três foram da forma mais grave e cinco com menor gravidade. Em relação ao local de residência dos pacientes, as regiões com maior número foram Asa Norte, com oito casos; Santa Maria, com sete; eCeilândia, com seis”, afirmou a pasta em nota.
Mortes anteriores
As três primeiras ocorrências de morte por H1N1 deste ano tiveram mulheres como vítimas. Uma delas tinha mais de 60 anos. As outras tinham entre 30 e 49 anos.
A campanha de vacinação contra a gripe começou em 18 de abril para crianças de até 5 anos, mulheres que tiveram bebê há até 45 dias e profissionais de saúde. Em três dias, 58.863 pessoas foram vacinadas – o que corresponde a 19,95% do público-alvo desta primeira etapa de imunização. A proteção também vale contra H3N2 e influenza B.
A meta é, a partir de 30 de abril e até 20 de maio, atingir 609 mil pessoas. Também serão público-alvo da campanha idosos, indígenas, presidiários, funcionários do sistema prisional e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis. Ao todo o DF tem 2,9 milhões de habitantes.
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