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DF segue indicação e prevê vacinar 21 mil mulheres com Aids contra HPV

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Seguindo recomendação do Ministério da Saúde, o governo do Distrito Federal informou que também vai vacinar contra HPV mulheres entre 9 e 26 anos portadoras do vírus da Aids. A meta é atingir 11 mil pessoas. A campanha de imunização começou nesta terça-feira (3).

A justificativa para a ampliação do público alvo, de acordo com a pasta, é que a incidência de lesões decorrentes do HPV é grande nesse grupo, que tem cinco vezes maior probabilidade de desenvolver o câncer de colo do útero do que a população em geral.

Crianças com até 12 anos devem ser imunizadas no Hospital Materno Infantil, na Asa Sul. O restante das mulheres será atendida na Asa Norte, Ceilândia, Taguatinga, Gama, Planaltina e Sobradinho.

“É necessário que a menina ou a mulher leve a indicação da vacina prescrita pelo médico que a acompanha, tanto da rede pública como privada”, explicou a gerente de Vigilância Epidemiológica e Imunização, Cristina Segatto.

As pacientes devem levar a caderneta de vacinação para que os profissionais verifiquem se já foi aplicada alguma dose imunológica contra o HPV, além do RG.

O HPV é a principal causa do câncer de colo do útero, que mata cerca de 90 mulheres por ano em Brasília. Para garantir a eficácia da vacina, são necessárias três doses. A segunda será aplicada em setembro, e a terceira, em cinco anos, como ocorre nos outros estados.

As vacinas são quadrivalentes, conferindo proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18. As doses estão sendo repassadas à Secretaria de Saúde pelo governo federal. No ano passado, 50 mil garotas com idades entre 9 e 13 anos foram vacinadas.

A pasta não soube informar o custo das doses. Em 2013, o Distrito Federal foi pioneiro na aplicação da vacina, para crianças de 11 a 13 anos.

Campanha
O DF pretende vacinar contra o HPV 80% das 21 mil meninas que completam 9 anos em 2015. A partir de agora, a aplicação das doses não acontece mais nas escolas, mas em unidades de saúde.

A alteração, de acordo com Cristina Segatto, ocorre por causa de questões operacionais. “Para fazer nas escolas, a gente tem que ter uma equipe que vá a escola aplicar a primeira dose, a segunda dose. A gente desloca o profissional para lá”, explica. “A gente vacina a menina que está lá no momento em que estamos lá. Quando falta, a escola tem que mandar o documento para a gente.”

A secretaria informou que estudantes que não receberam as doses nos anos anteriores podem buscar as unidades de saúde para completar a imunização. As escolas enviarão recados nas agendas para reforçar o comunicado aos pais.

Câncer de colo de útero
Os HPVs são vírus capazes de infectar a pele e as mucosas. A transmissão se dá por contato direto com o local infectado, sendo que a principal forma de transmissão é pela via sexual, informou a Secretaria de Saúde. Quando a infecção persiste, ela pode resultar no desenvolvimento de lesões e progredir para o câncer, principalmente no colo do útero.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), existem mais de cem tipos diferentes de HPV. Para evitar o surgimento do câncer de colo do útero, é importante que as mulheres façam exames preventivos (Papanicolau ou citopatológico), que podem detectar lesões. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir a doença em 100% dos casos, segundo a Saúde.

Fonte: G1

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