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DF tem 377 casos de coronavírus; 14 pacientes estão em estado grave

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Capital registrou, até manhã desta quinta (2), quatro óbitos pela doença. Segundo Secretaria de Saúde, vítimas apresentavam outras doenças que agravaram quadro.

Novo coronavírus tem infectado centenas de milhares de pessoas ao redor do mundo — Foto: Reprodução/Getty Images

O Governo do Distrito Federal (GDF) informou que, até o início da tarde desta quinta-feira (2), havia registrado 377 casos do novo coronavírus na capital. São 7 a mais que o total contabilizado até a noite de quarta-feira (1º).

Segundo o boletim, 14 pacientes estão internados em estado grave. Os dados também confirmam quatro mortes causadas pela Covid-19 na capital:

  • A primeira foi Viviane Rocha de Luiz, de 61 anos. A enfermeira faleceu no dia 23 de março, mas o diagnóstico só foi confirmado pela Secretaria de Saúde seis dias depois.
  • O segundo caso foi confirmado na segunda (30). Trata-se de Maurílio José de Almeida, de 77 anos, que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Brasília.
  • O terceiro caso foi confirmado na terça (31). É de Diógenes Segundo de Carvalho, de 73 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Lúcia, desde o dia 21 de março.
  • O quarto caso foi confirmado nesta quarta-feira (1º). José de Souza Sobrinho, de 82 anos, estava internado no Hospital Santa Luzia, na Asa Sul, desde o dia 24 de março.

Segundo a Secretaria de Saúde, as quatro vítimas apresentavam outras doenças que agravaram o quadro.

Perfil dos infectados no DF

De acordo com o levantamento do GDF, a maioria dos casos do novo coronavírus está na faixa etária entre 30 e 39 anos. Veja abaixo:

  • De 0 a 19 anos: 8 casos
  • De 20 a 29 anos: 42 casos
  • De 30 a 39 anos: 113 casos
  • De 40 a 49 anos: 95 casos
  • De 50 a 59 anos: 68 casos
  • De 60 para cima: 51 casos – risco alto

Os homens são a maior parte entre os infectados, com 216 casos (57,29%), enquanto as mulheres somam 161.

O que abre e o que fecha

O governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou, na quarta-feira (1º), a prorrogação das medidas de isolamento para combater o novo coronavírus. As restrições, que deveriam acabar no próximo domingo (5), continuam válidas até maio.

As medidas que continuam válidas até 3 de maio são:

  • Fechamento de salões de beleza, barbearias, esmalterias e centros estéticos;
  • Suspensão de missas, cultos e celebrações religiosas;
  • Proibição do comércio ambulante em geral.

Os estabelecimentos que poderão continuar funcionando são:

  • Clínicas médicas;
  • Clínicas odontológicas e veterinárias (em casos de emergência);
  • Laboratórios;
  • Farmácias;
  • Funerárias e serviços relacionados;
  • Pet shops (caso tenham veterinários, vendam remédios ou produtos sanitários para animais);
  • Postos de combustíveis;
  • Supermercados;
  • Minimercados, mercearias e afins;
  • Comércio estabelecido de produtos naturais, bem como de suplementos e fórmulas alimentares, sem consumo no local;
  • Comércio estabelecido varejista e atacadista de hortifrutigranjeiros;
  • Lojas de materiais de construção e produtos para casa;
  • Padarias;
  • Fábricas e lojas de bolos caseiros e pães;
  • Atacadistas;
  • Peixarias;
  • Operações de delivery;
  • Oficinas mecânicas, exceto de lanternagem e pintura;
  • Concessionárias de veículos;
  • Estandes de compra e venda de imóveis;
  • Borracharias;
  • Agropecuárias (com venda de insumos, medicamentos e produto veterinários);
  • Serviço de tele-entrega em feiras permanentes e/ou populares;
  • Empresas de construção civil (sem atendimento ao público);
  • Lotéricas;
  • Lojas de conveniência em postos (sem consumo no local);
  • Empresas de tecnologia, exceto lojas de equipamentos e suprimentos de informática;
  • Lavanderias (exclusivamente no sistema de entrega em domicílio);
  • Floriculturas (exclusivamente no sistema de entrega em domicílio);
  • Empresas do segmento de controle de vetores e pragas urbanas;
  • Construção civil.

Segundo o decreto, “ficam permitidas operações de entrega em domicílio, pronta entrega em veículos e retirada do produto no local, sem abertura do estabelecimento para atendimento ao público em suas dependências, sendo vedada a disponibilização de mesas e cadeiras aos consumidores”.

Idosos em casa

O decreto do GDF também recomenda que a circulação de idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas se limite às necessidades imediatas de alimentação e saúde. Deve ser evitada qualquer movimentação de pessoas que não seja para o exercício de atividades imprescindíveis.

De acordo com o texto, o aumento no preço de produtos sem justa causa será considerado abuso de poder econômico. O decreto afirma ainda que empresas e pessoas que descumprirem as normas vão ser responsabilizadas. A fiscalização das medidas será feita pelo DF Legal.

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