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Diddy ensina gestão empresarial a presos durante detenção

Antes da sentença marcada para 3 de outubro por acusações de prostituição, Sean “Diddy” Combs passou grande parte do último ano na prisão conduzindo um curso sobre gestão empresarial e desenvolvimento pessoal para outros presos, conforme informações do site da Rolling Stone.
O programa, denominado “Jogo Gratuito com Diddy”, teve seu currículo e descrição apresentados ao tribunal, acompanhados de depoimentos dos participantes e avaliações positivas de um conselheiro da unidade prisional.
Segundo uma carta enviada ao juiz Arun Subramanian, a avaliação destacou Combs como um excelente tutor, atribuindo-lhe as mais altas notas e recomendando a continuidade do trabalho: “aula excepcional, mantenha o excelente desempenho”. O documento também ressalta o impacto significativo que o curso teve sobre os demais detentos.
Conteúdo do curso
O programa consistiu em um curso educacional de seis semanas focado em habilidades de gestão empresarial, empreendedorismo e crescimento pessoal. A proposta incluía apresentar a trajetória de Combs, desde suas origens até sua ascensão como magnata global, oferecendo lições inspiradas nas experiências empresariais e artísticas do próprio.
O currículo abordou temas como “Pessoas bem-sucedidas fazem o que pessoas mal-sucedidas não fazem”, enfatizando a gestão do ego e a disciplina com orientações como: “Nunca se envergonhe – sem ego”, “Trabalhe mais que a concorrência” e “Ego – o eu consciente/extremo”.
Outras aulas tratavam de objetivos imediatos, cumprimento de prazos e planejamento, com nomes como “Apenas Faça” e “O Tempo não espera por ninguém”. Um dos módulos mais profundos, intitulado “A maratona 26 2”, explorava confiança no processo, responsabilidade pessoal e os custos do sucesso. Combs também ofereceu uma aula extra chamada “Não posso parar, não vou parar”, com os temas “Não pare” e “Nunca desista”.
Condenação
Diddy foi considerado culpado de duas das cinco acusações apresentadas na Justiça dos Estados Unidos. O júri em Nova York concluiu que ele participou do transporte para fins de prostituição, mas o absolveu dos crimes mais graves, incluindo tráfico sexual e conspiração para extorsão.
O veredito foi divulgado em 2 de julho, após quase dois meses de análises e depoimentos. A decisão referente às penas aplicáveis às condenações está prevista para 3 de outubro.

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