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Dirceu afirma que Tarcísio depende de Bolsonaro e critica proposta de anistia

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José Dirceu, ex-ministro, declarou que o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não tem existência política própria sem o suporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao mesmo tempo em que identifica um teatro político por parte da direita em torno da proposta de anistia.

Durante entrevista ao UOL, publicada recentemente, Dirceu destacou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deveria perder sua nacionalidade brasileira devido às ações que, segundo ele, vão contra os interesses nacionais e beneficiam o governo de Donald Trump.

“Ele detém o cargo de governador de São Paulo porque o povo paulista o elegeu, e eu respeito isso. No entanto, quem realmente é o Tarcísio? Ele foi selecionado como candidato e recebeu votos principalmente do eleitorado conservador”, comentou o ex-ministro. Ele ainda acrescentou que a direita brasileira carece de liderança orgânica e coalizão política empresarial sólida, considerando Tarcísio uma figura fictícia.

Citando a articulação recente em torno da proposta de anistia, liderada pelo governador de São Paulo, Dirceu interpretou o movimento como uma manobra que beneficiaria a candidatura dele próprio para as eleições presidenciais do próximo ano, em detrimento das chances de Bolsonaro concorrerem.

Ele disse ainda: “Percebo nessa movimentação um certo jogo de cena, uma espécie de névoa, pois há setores, como o mercado, o União Brasil e o PP, e parte do PL, que apoiam Tarcísio como candidato. Contudo, não tenho certeza de que desejem realmente que Bolsonaro seja elegível novamente.”

Além disso, Dirceu criticou a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro, que, em sua visão, tenta impor interesses conservadores dos Estados Unidos sobre o Brasil. Internacionalmente, Eduardo tem defendido sanções contra autoridades brasileiras e apoiado tarifas de 50% que Trump implementou sobre produtos brasileiros.

Segundo Dirceu, Eduardo Bolsonaro não deveria apenas perder seu mandato, mas também a nacionalidade brasileira, pois estaria a serviço de um governo estrangeiro, algo proibido pela Constituição brasileira.

Como Eduardo Bolsonaro está fora do país, corre risco de perder seu mandato na Câmara em razão da ausência frequente. Para tentar evitar essa situação, ele solicitou recentemente ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), permissão para exercer suas funções remotamente.

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