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“Direto de Brasília”: Romário emplaca CPI da CBF
O ex-jogador, que pretende relatar os trabalhos, espera estender a investigação para a gestão de Ricardo Teixeira.
Após prisão na Suíça do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, o senador Romário (PSB-RJ) marcou um gol de placa no Congresso. Emplacou a coleta de 52 assinaturas para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CBF.
O ex-jogador, que pretende relatar os trabalhos, espera estender a investigação para a gestão de Ricardo Teixeira. Como Romário precisava apenas de 27 assinaturas, depende agora apenas da aprovação do presidente do Senado, Renan Calheiros, para dar início à Comissão.
“Vamos investigar os contratos irregulares para a realização de partidas da seleção brasileira e outros campeonatos. Não podemos mais esperar para instalar a CPI. Este é o momento e temos chances de ter colaboração de outros países”, escreveu o senador, em sua conta noTwitter.
O pedido de CPI foi motivado pela operação conjunta do FBI e da polícia suíça que prendeu sete dirigentes em Zurique, nesta quarta-feira, por acusações de corrupção, propina e enriquecimento ilícito por meio do futebol. Entre os detidos, o ex-presidente da CBF.
Mais cedo, Romário havia parabenizado o FBI pela operação e pedido que Marco Polo Del Nero, atual mandatário da entidade máxima do futebol brasileiro, deixasse o cargo.
STF quebra de vice-presidente do PMDB
O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki autorizou nesta quarta-feira (27) a quebra do sigilo telefônico do senador e vice-presidente do PMDB, Valdir Raupp (PMDB-RO), no curso das investigações da Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobnras. Também foram atingidos pela medida uma assessora dele, o doleiro Alberto Youssef e dois executivos afastados da Construtora Queiroz Galvão – Othon Zanoide e Ildefonso Colares, ambos réus no caso.
Em depoimento de delação premiada, Youssef afirmou que operacionalizou o pagamento de R$ 500 mil para a campanha de Raupp ao Senado de 2010. Segundo o doleiro, o valor teria saído da cota do PP e seria decorrente de sobrepreços em contratos da Petrobras. O senador nega as suspeitas.
O ministro também já autorizou a quebra de sigilos de outros políticos investigados no caso.
Determinou, por exemplo, a obtenção de dados bancários e fiscais do deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), investigado junto com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) na Lava Jato. Também foram quebrados sigilos do senador Fernando Collor (PTB-AL) e do ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC).
CPI do Carf e Polícia Federal trabalharão em parceria
O presidente da CPI do Carf, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), a relatora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e o senador Oto Alencar (PSD-BA) acertaram um trabalho em parceria com o coordenador da Zelotes, delegado Marlon Cajado, o diretor de Combate do Crime Organizado da PF, Oslain Campos Santana, e o coordenador-geral de Polícia Fazendária, Hugo de Barros Correia.
Os senadores também pediram à Polícia Federal agilidade no envio do inquérito sobre o esquema bilionário de sonegação fiscal e corrupção nos julgamentos do Carf, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, do Ministério da Fazenda. O principal objetivo da CPI do Carf é resgatar o dinheiro desviado dos cobres públicos.
Parlamentares lutam para empenhar R$ 8,38 milhões de emendas
Segundo o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, com o contingenciamento anunciado pelo governo na semana passada, cada um dos 594 parlamentares do Congresso Nacional terá a sua disposição R$ 8,38 milhões em emendas individuais para empenhar provisoriamente neste ano. Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, ontem (27), o ministro afirmou que a execução ainda depende da publicação de uma portaria pelo governo, definindo as regras, para os ministérios.
Alta de juros é remédio necessário para conter a inflação
Ainda na audiência, o ministro Nelson Barbosa disse que o aumento da taxa básica de juros da economia (Selic) é um remédio necessário para conter a inflação neste momento. Prova disso, segundo ele, é que as apostas do mercado para a inflação nos próximos anos são menores do que o percentual atual – 8,17% em 12 meses encerrados em abril, segundo o IBGE.
No entanto, segundo ele, esse ciclo de alta, iniciado pelo Banco Central no ano passado, será temporário. A taxa Selic está atualmente em 13,25% ao ano.
Fonte:DCI
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