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Disputa pela presidência da Câmara de SP é primeiro entrave político de Doria
Gestão empresarial de Doria esbarra na burocracia governamental e velocidade política na Câmara de São Paulo.
O prefeito eleito precisará rapidamente votar projetos no Legislativo para mostrar resultados prometidos à população. Na lista de temas prioritários, a concessão de serviços públicos, em parques, mercados, Anhembi, autódromo e estádio Paulo Machado de Carvalho dependem do aval dos vereadores.
Hoje o vereador do PSDB, Mario Covas Neto, disputa com Milton Leite, do DEM, o comando da Câmara em 2017. O presidente tem o poder de pautar os temas em votação, as sessões e todo o andamento legislativo.
Com apoio do PT, Leite articula apoio para vencer no dia primeiro de janeiro.
Presidente do diretório municipal tucano, Covas Neto, aproveitou o encontro de prefeitos do PSDB, na presença de João Doria, para cobrar apoio na sua tentativa de presidir a Câmara.
“Até para a governabilidade, mas cada partido aliado tem seu próprio interesse que, eventualmente, não é nosso interesse. devemos fortificar PSDB para que consigamos, em 2018, aumentar aina mais nossa representação”, disse.
O prefeito eleito João Doria reforçou que não irá lotear sua administração e nem poderia interferir na disputa na Câmara. “A Câmara tem autonomia, independência, tem maturidade e grandeza para tomar sua decisão e fazer sua escolha do seu futuro presidente”, disse.
A coligação que elegeu João Doria soma 29 dos 55 vereadores da Câmara. O presidente será eleito com a maioria simples de 28 votos.
O PSDB elegeu 11 vereadores e a coligação 18: 4 do DEM, 4 do PRB, 3 do PSB, 2 do PPS, 2 do PV, 1 do PHS, 1 do PP e 1 do PTN.
*Informações do repórter Marcelo Mattos – Joven Pan
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