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Distribuidora do DF vendia vodca sem licença

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A distribuidora de bebidas responsável por fornecer vodca que teria sido adulterada para o cantor Gustavo Hungria não possuía autorização legal para operar. Segundo o cadastro da distribuidora Amsterdan na Rede Sim do Governo do Distrito Federal, o estabelecimento não iniciou o processo de obtenção das licenças exigidas.

O local não apresentou registros ao Corpo de Bombeiros, à DF Legal, à Defesa Civil, à Vigilância Sanitária nem ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram), mas mesmo assim funcionava desde fevereiro de 2023, conforme constam dados da Receita Federal. A distribuidora foi fechada na quinta-feira (2/10) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e pela Vigilância Sanitária após surgir a informação de que Gustavo Hungria teria comprado bebidas nesse local antes de ser internado com suspeita de intoxicação por metanol.

A PCDF abriu investigação para apurar a procedência das bebidas. Todos os lotes suspeitos de uísque, vodca e gin foram confiscados e amostras devem passar por exame no Instituto de Criminalística da PCDF, que pode identificar a presença de metanol.

Gustavo Hungria foi internado às pressas no Hospital DF Star com sintomas de intoxicação por metanol, apresentando dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva e acidose metabólica. O pai do artista, Manoel Neves, informou que o filho recebeu atendimento em uma unidade com suporte de UTI e está fora de risco.

Esses sintomas são característicos da intoxicação por metanol, que recentemente causou mortes em São Paulo.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ainda não confirmou oficialmente casos da intoxicação na capital. A PCDF investiga a origem da contaminação com entrevistas à família de Hungria. O cantor começou a passar mal na casa de amigos em Vicente Pires, onde comprou a vodca na distribuidora irregular.

Por orientação médica e para preservar sua saúde, os shows previstos para o fim de semana serão adiados. A assessoria de imprensa do cantor confirmou que ele está recebendo acompanhamento e não corre risco iminente.

Informações fornecidas pelo hospital

Segundo boletim do Hospital DF Star, Gustavo da Hungria Neves deu entrada em 2 de outubro apresentando sintomas como dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva e desequilíbrio ácido-base. Ele passou por tratamento especializado e está sob investigação para identificar a causa do quadro clínico.

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