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Divórcios diminuem e guarda compartilhada chega a 67% no Distrito Federal

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O Distrito Federal registrou em 2024 um total de 8.461 divórcios concedidos em primeira instância ou por meio de escritura extrajudicial, conforme a pesquisa Estatísticas do Registro Civil, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgada na quarta-feira (10/12). Apesar desse número representar a terceira maior quantidade desde 2009, houve uma redução de 8% em comparação a 2023, quando foram registrados 9.196 divórcios.

A prática da guarda compartilhada segue ganhando espaço, tendo subido de 10,4% em 2014 para 64,5% em 2024 entre casais que se divorciam e possuem filhos menores.

A taxa geral de divórcios, que indica o número de separações para cada mil pessoas com 20 anos ou mais, ficou em 3,8‰, mantendo o Distrito Federal como uma das regiões com as taxas mais elevadas, ficando atrás apenas de Rondônia (4,9‰).

No Distrito Federal, 91,3% dos divórcios ocorreram sob o regime de comunhão parcial de bens e o tempo médio entre o casamento e a separação foi de 12,9 anos, abaixo da média nacional, que é de 13,8 anos. Metade dos casamentos dissolvidos (49,5%) duraram menos de 10 anos.

Nos processos judiciais, as famílias com filhos menores representaram 53,9% dos divórcios, enquanto casais sem filhos corresponderam a 23,9%. Quanto à quantidade de filhos, prevaleceram famílias com um filho (35,5%) ou dois filhos (28,4%).

Casamentos

O número de casamentos no Distrito Federal aumentou, atingindo o maior volume de uniões homoafetivas desde 2013. Enquanto as separações diminuíram, as uniões legais cresceram. Em 2024, foram realizados 20.236 casamentos civis, o que representa um aumento de 7,5% em relação a 2023. Essa alta é superior ao crescimento nacional, que foi de 0,9%.

As uniões entre pessoas do mesmo sexo bateram recorde desde a Resolução nº 175/2013 do CNJ. O Distrito Federal contabilizou 304 casamentos homoafetivos, um avanço de 19,7% em comparação a 2023. Dessas uniões, 62,2% foram entre mulheres.

A taxa de nupcialidade legal chegou a 8,4 para cada mil habitantes com 15 anos ou mais, sendo a segunda maior taxa do país, atrás apenas de Rondônia (8,9).

Nos casamentos heterossexuais entre pessoas solteiras, a idade média ao casar foi de 31 anos para homens e 29,1 anos para mulheres, com diferença de 1,9 ano. Já entre os casamentos homoafetivos, a média de idade foi de 34,7 anos para homens e 32,3 anos para mulheres.

Em 2024, 42,8% dos noivos tinham até 30 anos; entre as noivas, a proporção chegou a 50,8%.

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