Economia
Dólar cai após expectativa de corte de juros nos EUA

As conversas entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, juntamente com a previsão de redução das taxas de juros nos EUA, impulsionaram a recuperação do mercado financeiro. O dólar voltou a estar abaixo de R$ 5,40 após dois dias de alta consecutiva.
A bolsa de valores recuperou-se de perdas próximas ao fechamento e terminou o pregão estável.
Na sexta-feira (15), o dólar comercial foi vendido a R$ 5,398, registrando queda de R$ 0,019 (0,35%). Durante a manhã, por volta das 10h, a cotação chegou a R$ 5,38 e alternou várias vezes em torno de R$ 5,40 ao longo da tarde, mas consolidou-se abaixo desse valor perto do encerramento das negociações.
Ao fim da semana, a moeda americana acumulou queda de 0,7%. Em agosto, a desvalorização foi de 3,62% e, no acumulado do ano, 12,66%.
O mercado acionário apresentou volatilidade ao longo do dia. Apesar de ter caído 0,56% por volta das 15h, o índice Ibovespa, da B3, finalizou aos 136.840 pontos, praticamente estável com baixa de apenas 0,01%. No balanço semanal, a bolsa brasileira subiu 0,31%, acumulando ganhos de 13,55% em 2020.
No âmbito internacional, os principais acontecimentos influenciaram o câmbio. Além das negociações entre Putin e Trump sobre o conflito na Ucrânia, ganhou força a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) reduza as taxas de juros em setembro, mesmo com dados positivos do setor varejista americano.
Internamente, o desempenho dos resultados financeiros do segundo trimestre beneficiou a bolsa de valores. Apesar da queda de 40,7% nos lucros do Banco do Brasil no primeiro semestre, as ações da instituição valorizaram 4,03% na sexta-feira, encerrando a R$ 20,65, com investidores considerando que os resultados estiveram próximos das projeções.

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