Economia
Dólar cai com alívio nos títulos longos e espera dados dos EUA

O dólar caiu na manhã desta quinta-feira, 28, seguindo o alívio nos rendimentos dos títulos longos e da moeda americana contra outras divisas globais e moedas emergentes. Investidores esperam pelos dados que devem orientar as expectativas sobre as próximas decisões do Federal Reserve (Fed), incluindo a segunda revisão do Produto Interno Bruto (PIB) e do índice de inflação PCE dos EUA para o segundo trimestre, além dos pedidos semanais de auxílio-desemprego, todos divulgados às 9h30.
No âmbito nacional, uma pesquisa da AtlasIntel/Bloomberg revelou que a aprovação do presidente Lula caiu 2,3 pontos percentuais, de 50,2% para 47,9%, interrompendo uma sequência de alta observada desde junho. A desaprovação atingiu 51,0%. Na pesquisa, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera numericamente um possível segundo turno contra Lula, com 48,4% contra 46,6%, configurando um empate técnico dentro da margem de erro. Lula também apresenta empate técnico com Jair Bolsonaro, ambos com 48,3%.
Os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Fernando Haddad (Fazenda) realizarão uma entrevista coletiva às 11h para explicar as operações Quasar e Tank, lançadas pela Polícia Federal para combater lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta no setor de combustíveis. Conforme o Ministério da Fazenda, as investigações indicam movimentações ilegais superiores a R$ 23 bilhões em uma rede criminosa nacional. Também participarão o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e a subsecretária da Receita Federal, Andrea Costa Chaves.
O IGP-M subiu 0,36% em agosto, após três meses consecutivos de queda, conforme dados da FGV. No acumulado do ano, o índice registra queda de 1,35%, enquanto em 12 meses apresenta alta de 3,03%. O resultado ficou próximo ao limite máximo das previsões de mercado, que variavam entre -0,04% e +0,41%.
No exterior, os membros do Banco Central Europeu (BCE) expressaram preocupação de que o aumento do gasto público em diversos países da zona do euro possa gerar um cenário de dívidas públicas estruturalmente elevadas, impulsionando tanto a inflação quanto o nível estimado das taxas de juros neutros.

Você precisa estar logado para postar um comentário Login