Economia
Dólar cai um pouco após alta e sobe por causa do petróleo
O dólar está caindo e atingiu seu menor valor do dia, R$ 5,4750 (-0,47%) no mercado à vista na manhã desta quarta-feira (20).
O mercado cambial está corrigindo parte do aumento de 1,22% que a moeda americana teve na véspera, influenciado pela queda global do dólar nesta quarta e pelo aumento do preço do petróleo.
Houve uma pequena alta do dólar em relação ao real nos primeiros negócios, devido à possível reação do mercado à melhora na avaliação do governo Lula, conforme pesquisa Genial/Quaest divulgada mais cedo.
Também estão em foco os desdobramentos da decisão do ministro do STF Flávio Dino, que ordenou que bancos consultem o Supremo Tribunal Federal antes de bloquearem contas de brasileiros por ordens estrangeiras.
Neste despacho de terça-feira (19), Dino esclareceu que a proibição de aplicar ordens estrangeiras no Brasil se limita a órgãos do Poder Judiciário, sem atingir tribunais internacionais.
Ministros do Supremo Tribunal Federal consultados pelo jornal Valor Econômico indicam que a aplicação da Lei Magnitsky por bancos que atuam no Brasil deve ser discutida melhor na ação liderada pelo ministro Cristiano Zanin, que trata especificamente dos efeitos das sanções dos Estados Unidos.
Com a crise criada pela decisão de Dino, executivos estão discutindo como lidar com as sanções da Lei Magnitsky. Uma análise do BTG Pactual sugere encerrar preventivamente contas de potenciais alvos por políticas internas, antes de qualquer ordem externa.
A Conab e o Dieese firmaram um acordo para ampliar o monitoramento da cesta básica em todo o Brasil, agora incluindo mais dez capitais.
Três subsidiárias da Energisa – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Sergipe – vão emitir debêntures no valor total de R$ 2,49 bilhões. A Pentágono será agente fiduciário e a controladora atuará como fiadora.
Nos EUA, a Casa Branca está promovendo intensamente a indicação de Stephen Miran para o cargo de diretor do Federal Reserve (Fed), preparando o terreno para sua rápida confirmação quando o Senado retornar do recesso, em setembro, segundo fonte do governo.
Na Europa, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, defendeu que a Europa fortaleça suas relações comerciais com parceiros fora dos EUA, apontando que os EUA aplicam tarifas médias de 12% a 16% sobre produtos da zona do euro, acima da tarifa base de 15% aplicada à maioria dos bens.

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