Economia
Dólar recua em linha com exterior à espera de Trump e Putin e dados dos EUA

O mercado de câmbio acompanha a tendência global e apresenta queda do dólar nesta sexta-feira, 15, corrigindo os ganhos registrados no dia anterior. A desvalorização da moeda americana está relacionada às expectativas sobre a reunião entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, para discutir a guerra na Ucrânia.
No entanto, a redução nos preços do petróleo e do minério de ferro na China, devido a sinais de desaceleração econômica, limita a valorização do real e das moedas emergentes.
Figuras importantes do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, como os secretários Scott Bessent (Tesouro), Marco Rubio (Departamento de Estado) e Howard Lutnick (Comércio), acompanharão o republicano no encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no Alasca, nesta sexta-feira.
Na China, o Banco do Povo (PBoC, banco central chinês) anunciou que ajustará a política monetária conforme necessário para evitar riscos sistêmicos. Também se comprometeu a manter liquidez ampla, controlar preços e intensificar a supervisão das taxas de juros, conforme relatório trimestral divulgado nesta sexta-feira.
Além disso, o governo chinês advertiu empresas estrangeiras contra o acúmulo excessivo de terras raras, motivado pela crescente demanda e receios de restrições à exportação, conforme reportado pelo Financial Times.
No Brasil, a taxa de desemprego diminuiu em todas as 27 unidades federativas no segundo trimestre de 2025.
O Itaú Unibanco revisou para baixo suas previsões para o dólar em 2025 e 2026, reduzindo de R$ 5,65 para R$ 5,50, devido à fraqueza da moeda americana globalmente e aos juros domésticos elevados. O banco também ajustou para baixo suas estimativas para o IPCA, enquanto a previsão para o déficit em conta corrente aumentou.
Pesquisa do Mercado de Trabalho referente ao trimestre encerrado em julho indica que 58,2% das pessoas acreditam não ter acesso a programas governamentais ou benefícios sociais caso percam sua principal fonte de renda ou emprego, enquanto 41,8% afirmam que teriam acesso, conforme dados do Ibre/FGV.
Às 9h08, o dólar atingia mínima de R$ 5,3999, com queda de 0,32%.

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