Economia
Dólar sobe com influência externa, mas desacelera com melhora do petróleo

O dólar mantém-se quase estável na manhã desta quarta-feira, 27, apresentando leve alta influenciada por uma possível recuperação do petróleo e pela queda do minério de ferro na China. Também impactam esse cenário a valorização geral do dólar e a redução dos lucros industriais chineses em julho. A tentativa de demissão da diretora do Fed, Lisa Cook, promovida por Donald Trump, continua sendo foco, porém os especialistas consideram seu efeito limitado devido à complexidade do processo legal envolvido.
Em relação aos juros, as taxas futuras mostram pouca variação, enquanto investidores aguardam a divulgação dos dados do Caged referentes a julho (às 14h30) e a participação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, no 33º Congresso & ExpoFenabrave (às 14h).
As operações de crédito livre nos bancos aumentaram 0,5% em julho comparado a junho, atingindo R$ 571,4 bilhões sem ajuste sazonal, conforme dados do Banco Central. No acumulado de 12 meses, esse volume cresceu 12,8%.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 4,4 pontos entre julho e agosto, chegando a 90,4 pontos, o maior recuo mensal desde o início da pandemia, segundo relatório da FGV.
O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) do Banco Central indicou em sua ata publicada hoje que a política macroprudencial permanece adequada ao atual contexto. Na semana anterior, o colegiado decidiu manter o Adicional Contracíclico de Capital Principal do Brasil em 0%.
Um estudo solicitado pela Amcham Brasil e pela Britcham indica que a aplicação de 10% de Imposto de Renda retido na fonte sobre lucros e dividendos remetidos ao exterior, conforme o projeto de lei 1.087/2025, terá impacto modesto porém negativo na atividade econômica. Prevista para começar a valer em 2026, essa medida deve gerar arrecadação de R$ 8,9 bilhões segundo o governo.
Nos Estados Unidos, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, declarou que a diretora do Fed, Lisa Cook, não negou envolvimento em fraude hipotecária, mas afirmou que Trump não tem autoridade para destituí-la.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos países membros da OCDE registrou crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025 em comparação ao trimestre anterior, que havia crescido 0,1%, conforme dados divulgados pela entidade.

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