Having been involved in the negotiations, to put it mildly, the number that OPEC+ is looking to cut is 20 Million Barrels a day, not the 10 Million that is generally being reported. If anything near this happens, and the World gets back to business from the Covid 19…..
Economia
Dólar sobe com investidores ainda digerindo acordo do petróleo
Corte de produção é visto como insuficiente para equilibrar queda da demanda
O dólar avançava contra o real nesta segunda-feira, 13, com o cenário externo negativo, refletindo as incertezas sobre o acordo do petróleo. No domingo, 12, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) chegaram a acordar um corte de produção diário, que seria de 9,7 milhões de barris – quantia vista como insuficiente para elevar o preço da commodity em meio à queda da demanda.
Porém, nesta manhã, o presidente Donald Trump afirmou, em sua conta no Twitter, que a Opep+ avalia cortar o dobro da quantidade que vinha sendo sondada. A postagem fez o preço do petróleo virar para leve alta, mas foi insuficiente para mudar o humor do mercado. Às 15h50, o dólar comercial subia 1,6% e era vendido por 5,172 reais, enquanto o dólar turismo se apreciava 1,5%, a 5,46 reais.
“O mercado ainda está digerindo o corte da Opep. A demanda caiu 35 milhões de barris desde o início do coronavírus. A situação não está nada agradável quando se pensa em petróleo”, disse Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus.
Com a maior aversão a risco no mundo, as moedas de países emergentes registravam perdas em relação ao dólar. O destaque ficava com o peso mexicano e a lira turca, que cediam mais de 1% frente à divisa americana.
Além do ambiente global, Jeffeson Laatus avalia que o aumento dos casos de coronavírus no Brasil, que já ultrapassa 22.000, e questões sobre a política interna também pesam sobre o real. Segundo ele, o mercado está observando a relação entre o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o presidente Jair Bolsonaro. “As declarações do Mandetta para o [programa] Fantástico não foram bem digeridas [pelo governo]. Tem uma série de coisas que deixa o cenário nebuloso.”
O dólar vinha perdendo forças no mundo, conforme o avanço do coronavírus se desacelerava na Europa. Na última sessão, o moeda americana fechou em baixa de 1%, a 5,09 reais. A queda poderia ter sido maior, se o pessimismo em torno do petróleo não reduzisse a queda. Na mínima a moeda tocou a casa dos 5,05 reais. Na semana, o dólar se desvalorizou 4,42%. Caso encerre em alta nesta sessão, será o fim da sequência de quatro quedas consecutivas.
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