Desde a terça-feira (3), o comprador de carro novo pode fazer uma combinação própria de letras e números, mas é claro que isto tem um custo.
Uma taxa extra de R$ 91,18 é cobrada, além do valor da lacração, que é de R$ 97,97 para motos, R$ 101,55 para reboque e semirreboque e R$ 117,91 para os demais veículos.
A personalização também é restrita às opções alfanuméricas disponíveis para o estado, que atualmente vão de BGA 0001 a GKI 9999, desde que não tenha sido utilizada em outro veículo, informou o Detran-SP.
Até então, na hora do emplacamento, o sistema do Detran fornecia apenas 20 opções para o proprietário escolher. Agora, assim como em outros estados, é possível pedir combinações específicas, como datas especiais e apelidos curtos (dentro da faixa disponível).
De acordo com o Detran-SP, a cobrança da taxa adicional é necessária para “custear e manter o sistema informatizado implantado para a execução do novo serviço”.
No caso de veículos já emplacados não é possível solicitar a troca da placa para escolher letras e números específicos. Não há regulamentação federal para o serviço, que fica a critério de cada estado.
No Paraná, por exemplo, a reserva de placa custa R$ 150. Já o Rio de Janeiro cobra caro por cada número pedido: são cerca de R$ 300 para dois números, R$ 450 para três e R$ 600 se o proprietário quiser escolher os quatro números da placa.
Mercosul
A partir de 2017, as placas no Brasil seguirão um modelo comum a Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. A mudança valerá primeiro para os veículos novos, transferidos de município ou com troca de categoria. Os automóveis já emplacados não precisarão efetuar a troca no primeiro momento.
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