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Drones russos atacam menos a Ucrânia em agosto, diz AFP

Os ataques noturnos da Rússia com drones de longo alcance contra a Ucrânia caíram cerca de 33% em agosto na comparação com julho, conforme revelou uma análise da AFP divulgada nesta segunda-feira (1º). Essa diminuição ocorre em meio a importantes esforços diplomáticos visando encerrar o conflito.
Após meses de intensificação dos ataques aéreos russos, essa queda nos bombardeios coincidiram com encontros diplomáticos entre Donald Trump e o presidente russo Vladimir Putin, em Alasca, além da reunião do ex-presidente dos EUA com o líder ucraniano Volodimir Zelensky em Washington.
Embora esses encontros tenham gerado expectativa de progresso nas tentativas para pôr fim à invasão da Rússia iniciada em fevereiro de 2022, poucas mudanças significativas foram observadas até o momento.
De acordo com os dados diários da Força Aérea da Ucrânia, a Rússia utilizou 4.132 drones em seus ataques noturnos durante agosto, o que representa uma queda de 34% em relação ao mês anterior.
Apesar da redução na quantidade de ataques, os bombardeios continuam sendo letais e causam imensas perdas entre civis.
Por exemplo, no dia 28 de agosto, a capital ucraniana, Kiev, sofreu um dos ataques mais graves com drones e mísseis, que resultou na morte de 25 pessoas, incluindo várias crianças, muitas delas residentes no mesmo prédio.
Em julho, conforme dados ucranianos, Moscou lançou um total recorde de 6.297 drones de longo alcance e 198 mísseis contra o país.
Os informes militares são considerados indicativos e, geralmente, contabilizam apenas os ataques noturnos. A Força Aérea declarou à AFP que o número real de drones russos de longo alcance empregados pode ser ainda maior.

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