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Eduardo Bolsonaro prevê novas sanções dos EUA por autoridades brasileiras

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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta quinta-feira que espera que os Estados Unidos apliquem sanções adicionais contra autoridades brasileiras, além da possibilidade de mais tarifas econômicas devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Durante entrevista à Reuters, ele declarou não ver possibilidade de o Brasil conseguir tarifas americanas mais baixas sem concessões do Supremo Tribunal Federal (STF).

— Os ministros do STF precisam compreender que perderam influência (…) Não há cenário em que o Supremo saia vitorioso neste confronto. Eles estão desafiando a maior potência econômica mundial — declarou Eduardo, que classificou as tarifas americanas como um “remédio amargo” destinado a conter o que chamou de uma ofensiva judicial exagerada contra Jair Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro mencionou que espera uma reação dos EUA após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinar a prisão domiciliar do ex-presidente e proibir contato dele com autoridades estrangeiras.

Ele ressaltou que pode haver a imposição de sanções até mesmo contra a esposa do magistrado.

— Poderia haver mais tarifas, pois as autoridades brasileiras mantêm seu comportamento — destacou o deputado, que defende sanções contra Moraes e sua família como último recurso.

No final de julho, o governo do presidente Donald Trump anunciou a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes. A principal medida inclui o bloqueio de bens nos EUA, como contas bancárias, investimentos e imóveis.

Os sancionados também ficam proibidos de realizar operações pelo sistema bancário americano.

A lei prevê ainda a proibição de entrada nos EUA (no caso de Moraes, que já teve seu visto cancelado) e a restrição de negócios com cidadãos e empresas americanas.

Na quinta-feira, Trump comentou que Jair Bolsonaro enfrenta uma tentativa de “execução política” pela Justiça brasileira.

Na entrevista, Eduardo afirmou que tem orientado que não se encarem as sanções apenas pela ótica comercial, pois essa abordagem não surtirá efeito.

— O primeiro passo é mostrar aos EUA que a crise institucional no Brasil está sendo resolvida — disse ele.

O deputado também comentou a revogação do visto americano de funcionários envolvidos no programa Mais Médicos e espera que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a ex-presidente Dilma Rousseff também sejam afetados pelas restrições.

Segundo o governo dos EUA, foram sancionados Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman. O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou que membros da Organização Panamericana de Saúde (Opas) serão punidos por participarem de um suposto esquema de trabalho forçado do regime cubano.

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