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Eduardo Bolsonaro promete agir para afastar Moraes do STF

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou estar decidido a tomar todas as medidas necessárias para remover o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante entrevista à BBC News Brasil em Washington (EUA), Eduardo qualificou Moraes como um “psicopata”, “mafioso” e “bandido”.
Ele descreveu o Brasil como uma “ditadura” e afirmou que ele, seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e seus apoiadores enfrentam perseguição política. Além disso, acusou o ministro de usar sua posição para influenciar decisões no Congresso e afirmou que a esposa de Moraes merece sofrer sanções por suposto enriquecimento indevido.
Eduardo, que atualmente reside no Texas com sua família, chamou seu tempo nos Estados Unidos de “exílio” e continuou a buscar apoio para sanções dos EUA contra autoridades brasileiras, incluindo Moraes.
Ele afirmou que está pronto para persistir até que a pressão política torne insustentável a permanência do ministro no STF, afirmando que continuará pressionando até que seus apoiadores o abandonem.
Ainda na entrevista, Eduardo Bolsonaro comentou sobre tarifas impostas pelo governo Trump no setor agropecuário brasileiro e destacou que o povo brasileiro está entendendo a necessidade de sacrifícios em prol da liberdade, que ele considera mais importante que a economia.
O deputado também mencionou que líderes do Congresso brasileiro, como os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, estão na mira do governo dos EUA para possíveis sanções, caso não avancem com o projeto de anistia e o processo de impeachment contra Moraes.
Ele agradeceu publicamente ao presidente Trump e ao secretário de Estado, Marco Rubio, pelas medidas restritivas impostas a autoridades brasileiras, destacando que essas ações são contra o governo atual e seu regime, liderado por Lula e Alexandre de Moraes.
Eduardo Bolsonaro está sendo investigado pelo STF por supostamente tentar incitar o governo norte-americano a agir contra o ministro da Corte, enfrentando acusações relacionadas a coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de destruir o Estado democrático de direito.

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