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Eletropaulo tem 10 dias para melhorar atendimento durante falta de luz
A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) anunciou nesta sexta-feira que deu dez dias para a AES Eletropaulo apresentar melhorias, principalmente no atendimento aos consumidores durante períodos de falta de luz. A Eletropaulo tem até o dia 19 para apresentar um relatório com as melhorias.
A Eletropaulo deve atualizar a lista de emergência, aumentar o número de funcionários no atendimento por telefone e também o número de equipes nas ruas.O relatório foi definido após reunião entre o secretário de Energia do estado, o vice-presidente de Operações da Eletropaulo e representantes da Arsesp.
O Procon estadual de São Paulo informou que recebeu 254 reclamações de consumidores de energia da Eletropaulo entre os dias 28 de dezembro e segunda-feira (5). O período foi marcado por falhas no fornecimento provocadas pelo temporal que atingiu a cidade na madrugada do dia 29. Entre os dias 28 e 30 foram registradas 120 queixas. Entre os dias 31 de dezembro e 5 de janeiro, o número foi ainda maior: 134.
“Verifacamos que há um prazo muito maior do que aquele autorizado para o atendimento.
Evidentemte nós tivemos episódios graves de ventania derrubadas, mas justifica um atendimento que não seja dentro do prazo limite de cinco, seis, sete horas no máximo”, disse João Carlos de Souza Meirelles, secretário de Energia do estado.
A Arsesp também anunciou que vai realizar uma auditoria para encontrar falhas no sistema de distribuição de energia da Eletropaulo. A Arsesp tem 15 dias para apresentar o resultado da auditoria. Ao final, o governo vai decidir se multa ou não a Eletropaulo.
“A Eletropaulo está preparada, tanto que está pagando todas as suas turmas, parou as suas turmas e direcionou todos para o atendimento no restabelecimento [da energia]. A área de concessão como um todo fica estremamente danificada, por isso que tem havido a demora”, disse Sidney Simonaggio , vice-presidente de operações da AES Eletropaulo.
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Temporal
Por conta do temporal de segunda-feira, que durou cerca de 10 minutos e que teve rajadas de vento que atingiram 96 km/h, 360 árvores caíram em cerca de 24 horas, segundo levantamento da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. Os fortes ventos abalaram a estrutura de 600 árvores que caíram nos seis dias que seguiram o vendaval.
A queda de árvores deixou 500 mil consumidores sem energia elétrica neste período, segundo estimativa da Eletropaulo. A explosão na demanda por reparos fez com que a espera também aumentasse. Entre a noite de segunda (5) e terça-feira (6), um temporal que atingiu Osasco, na Grande São Paulo, fez com que o fornecimento de energia do Hospital Municipal Amador Aguiar ficasse interrompido por cerca de 10 horas. Cerca de 27 recém-nascidos estavam na Unidade de Terapia Intensiva ou semi-intensiva. Dois bebês precisaram de ventilação manual para continuar respirando. Neste caso, a Eletropaulo reconheceu uma falha no atendimento já que o reparo da rede da unidade de saúde não foi priorizado.
Dias antes, entre quinta (1º) e esta sexta (2), uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Campo Limpo, na Zona Sul da capital paulista, também ficou sem energia elétrica por 5h30 .
Os acidentes com fios rompidos também são frequentemente registrados pela imprensa. Em Santo André, no ABC, uma idosa de 65 anos foi internada em estado grave após encostar em um cabo que caiu após uma chuva.
Fonte: G1